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Sem horário de verão, celulares adiantam hora e causam confusão

Problema já havia ocorrido em 20 de outubro, data padrão da mudança. Medida de relógios não está valendo no Brasil em 2019

atualizado

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Bartek Mazurek/Unsplash
Horário de verão
1 de 1 Horário de verão - Foto: Bartek Mazurek/Unsplash

Usuários relataram nas redes sociais que o relógio de alguns aparelhos celulares foi adiantado de forma automática para o horário de verão na madrugada deste domingo (03/11/2019) e estão causando confusão. O problema já havia ocorrido no fim de semana de 19 e 20 de outubro, data padrão da mudança, mas que foi revogada este ano pelo presidente Jair Bolsonaro.

Um dos motivos da confusão gerada pelo adiantamento dos relógios é o fato de que, neste domingo, será aplicada, a partir das 13h, a prova do Enem.

Veja publicações de usuários no Twitter:

A reprogramação já era prevista, porque o horário de verão em 2018 teve início no primeiro fim de semana de novembro. No ano passado, usuários tiveram a mesma reclamação. O Horário de Verão não está mais valendo no Brasil. A medida foi suspensa, em 25 de abril, por meio de decreto assinado pelo presidente.

mudança já havia sido notada à meia noite de sábado (19/10/2019), mas quem dormiu mais cedo não percebeu o erro e acabou sendo surpreendido pelo toque na madrugada.

Na última sexta-feira (01/11/2019), o Google havia publicado um anúncio oficial recomendando que usuários de Android no Brasil alterassem as configurações automáticas de data e hora. O Google sugere manter a desativação até o dia 16 de fevereiro, quando o horário de verão chegaria ao fim, se ainda estivesse em vigor.

Horário de Verão

Na ocasião da assinatura do decreto, no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que, como cidadão, sempre teve “receio” da continuidade do horário de verão, e decidiu acabar com a medida devido a pesquisas de opinião, que mostrariam 70% da população brasileira contra a antecipação no horário.

“O ministro da energia fez um estudo, procuramos gente da área de saúde para ver que até que ponto afetava o relógio biológico das pessoas, e todas foram precedentes. Para economia, o horário de pico era às 15h, e na saúde, [o decreto] mexia com o relógio das pessoas”, afirmou o presidente, na ocasião.

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