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Sem compradores, lote de joias de Cabral e ex será leiloado novamente

Dezenove peças do ex-governador, que podem ter o preços reavaliados, ficaram sem lances. Nova data de leilão ainda será anunciada

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1 de 1 cabral_adriana-470×310 - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A maioria das joias do ex-governador do Rio Sérgio Cabral e da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo encalhou nos leilões realizados em 22 e 29 de outubro, com base na decisão de Marcelo Bretas, juiz da 7ª Vara Federal Criminal. Das 24 peças, entre relógios e brincos, avaliadas em R$ 752.015,67, foram arrematadas cinco delas, por mais de R$ 32 mil.

Um dos itens mais caros, o anel em ouro branco com rubis, avaliado em R$ 106 mil e com lance mínimo de R$ 79.627, 50, recebeu a visita de 129 interessados no site, mas não houve um único lance. Um par de brincos de ouro branco de pouco mais de R$ 74 mil foi procurado por 107 pessoas, mas também acabou não vendido.

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“Vamos fazendo leilões aos poucos para ir vendendo. De repente, realizamos uma reavaliação para cair um pouco o valor dessas joias até comercializarmos tudo”, explicou o leiloeiro Renato Guedes, que ainda não tem nova data do leilão, que passará pelo crivo da Justiça Federal.

Guedes foi o responsável por leiloar o iate Manhattan Rio, também de Cabral, no ano passado. A embarcação, que chegou a ser avaliada em R$ 4 milhões, foi vendida por R$ 1,4 milhão, com queda de preço de mais de 50%.

Nos últimos dois certames das joias, o lance não podia ser inferior a 75% do valor da avaliação da peça. O item mais caro arrematado consistiu em uma pulseira com diamantes avaliada em R$ 19 mil e comprada por pouco mais de R$ 14 mil. O objeto foi visitado por 193 interessados, mas recebeu apenas um lance.

Ex-casal, mas parceiro em crimes

O ex-governador está preso desde novembro de 2016. Na Justiça Federal, foi condenado a mais de 300 anos por comandar um esquema de corrupção no Palácio Guanabara. Ele e Adriana Ancelmo, que responde a processos em liberdade, não formam mais um casal desde 2020. Mas carregaram ainda a parceria nos crimes.

Em setembro, a dupla foi condenada a pagar R$ 19,9 milhões por usos de helicóptero do estado em, no mínimo, 2.281 voos, entre os dois mandatos do então governador do Rio (2007-2010/2011-2014).

No mesmo processo, Cabral acabou condenado a 11 anos e 8 meses e Adriana punida com oito anos e quatro meses de prisão pelo crime de peculato (desvio de confiança pública).

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