Saúde de Aparecida (GO) realiza testagens e inquérito sobre a malária
Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida (GO) promove, há uma semana, testagens e levantamentos para deter o contágio da doença
atualizado
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Goiânia – Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, fazem um inquérito sobre a malária na região do Bairro Independência, que teve, neste ano, oito casos confirmados da doença infecciosa. As atividades de campo, que incluem testagem da população, foram intensificadas no último fim-de-semana, quando mais de 300 moradores foram testados. Agora, os trabalhos continuam com foco nas orientações à comunidade.
De acordo com a gestão municipal, o objetivo da iniciativa é monitorar a situação e prevenir novos casos de malária, que é transmitida por meio da picada de fêmeas do Anopheles, o “mosquito-prego”, infectadas pelo protozoário Plasmodium.
As atividades são coordenadas pela superintendência de Vigilância em Saúde da SMS e mobilizaram dezenas de profissionais em reuniões técnicas e trabalhos de campo com ações educativas, busca ativa nas residências, mapeamento por drones, testagem e levantamentos epidemiológicos. Os exames feitos na população local foram dos tipos “gota-espessa” e também teste rápido para diagnóstico da malária.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana, contou que os testes rápidos têm resultado em 15 minutos e os de gota espessa (Considerados padrão ouro para diagnóstico de malária) são enviados para o Lacen, que entrega os resultados em cerca de 20 dias.
“Testamos nesse fim-de-semana mais de 300 pessoas e os resultados deram negativo, o que é ótimo. Porém, continuaremos fazendo visitas nas residências para conscientizar as pessoas sobre os riscos e como se proteger. Estamos em alerta”, frisou ela.
Mais cuidados
Já a diretora de Vigilância Ambiental e Epidemiológica, Fabíola Luz, lembrou que as pessoas devem se proteger contra a malária evitando locais muito infestados pelos mosquitos, usando repelente e roupas que cubram braços e pernas, bem como usando telas nas janelas e mosquiteiros nas camas e berços, dentre outras medidas. A coordenadora de Vigilância Ambiental, Deizy Clébia, reforçou a importância da prevenção, não apenas individual, mas também coletiva.
“É essencial que as pessoas façam a drenagem, o saneamento e o aterro de locais com água que servem de criadouros do mosquito, controlem a vegetação aquática e possam ter melhores condições de trabalho e moradia”, apontou Fabíola Luz.
No apoio à superintendência de Vigilância em Saúde, Débora Franco destacou que quem tiver alguma suspeita de que pode estar com malária, sobretudo se tiver viajado para a Região Norte do País ou ter tido contato com alguém infectado, deve procurar o quanto antes uma unidade de saúde para avaliação médica, e, se necessário, receber o tratamento adequado. “Se houver sintomas como febre alta, sudorese, calafrios, dor de cabeça e tremores, o alerta deve ser redobrado”, avisou ela.
Estão envolvidos na mobilização representantes das Vigilâncias em Saúde de Aparecida e Estadual (Suvisa); das secretarias de Desenvolvimento Urbano (SDU) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade de (Semma) de Aparecida; da equipe técnica da coordenação de Eliminação da Malária do Ministério da Saúde (MS); do Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen); do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTS) e do 7º Batalhão de Bombeiro Militar de Aparecida (7º BBM).
Com informações da Prefeitura de Aparecida de Goiânia