metropoles.com

SP reunirá pacientes em “hospitais-catástrofe” para garantir oxigênio

Secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido afirmou que a medida prevê abastecimento constante de oxigênio para infectados com Covid-19

atualizado

Compartilhar notícia

Fotos Hugo Barreto/Metrópoles
cilindros de oxigênio
1 de 1 cilindros de oxigênio - Foto: Fotos Hugo Barreto/Metrópoles

O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, confirmou neste sábado (20/3) que não vai faltar oxigênio para pacientes da capital paulista e que a prefeitura está “mudando a logística” e concentrando pacientes infectados com a Covid-19 nos dois “hospitais-catástrofe” da cidade, localizados em Jabaquara e Itaquera.

“Nós estamos mudando toda a logística, concentrando nossos pacientes de Covid-19 nos grandes hospitais, para que a gente possa ter um abastecimento constante de oxigênio”, disse o secretário em entrevista ao SP1, da Globo.

O anúncio de Aparecido aconteceu após a transferência de 10 pacientes da uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em São Paulo durante a madrugada deste sábado. O motivo da transferência foi por uma falha no abastecimento de oxigênio do local.

0

Para atender a demanda por oxigênio, que cresceu 121% na cidade, o secretário disse que a prefeitura pediu ajuda à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para o empréstimo de cilindros. Ainda segundo Aparecido, a administração municipal disponibilizou caminhões para o transporte de oxigênio e está adquirindo usinas de oxigênio para instalar em unidades hospitalares.

A White Martins, empresa que fornece cilindros de oxigênio para a rede pública e privada, revelou que, em janeiro, o volume diário de oxigênio líquido consumido foi de 75 mil metros cúbicos na cidade de São Paulo. Nessa quarta-feira (17/3), o volume atingiu a marca de 166 mil metros cúbicos por dia. O aumento de 121% impacta a logística da região, disse a empresa em nota.

Compartilhar notícia