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Saúde monitora doenças cardiovasculares após tratamento de câncer

Segundo ministro Marcelo Queiroga, a pasta também investirá na capacitação dos profissionais de saúde, através de um curso de pós-graduação

atualizado

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Roque de Sá/Agência Senado
Marcelo queiroga no outubro rosa
1 de 1 Marcelo queiroga no outubro rosa - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O ministro Marcelo Queiroga afirmou, durante o lançamento da campanha Outubro Rosa no Congresso Nacional, na última segunda-feira (10/10), que o Ministério da Saúde passou a monitorar os tratamentos contra o câncer de mama para avaliar seu impacto no desenvolvimento de problemas cardiovasculares em pacientes.

“As mulheres que se recuperam de câncer de mama, por exemplo, a causa mais frequente de óbitos são as doenças cardiovasculares em face da cardiotoxicidade dos tratamentos”, disse o ministro.

Veja o momento:

O monitoramento se faz necessário porque, apesar de necessários e eficazes na luta contra o câncer, tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia podem causar a morte de células do coração. Ou seja: pode haver mudanças no órgão, provocando efeitos colaterais como insuficiência cardíaca, arritmias e infartos.

Queiroga anunciou ainda que a pasta investirá na capacitação dos profissionais de saúde, através de um curso de pós-graduação ofertado em parceria entre a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o Instituto Nacional do Câncer e o Instituto Nacional de Cardiologia.

Outubro Rosa

A cerimônia de lançamento da campanha, que celebra anualmente a luta do Legislativo contra o câncer de mama, reuniu representantes de instituições ligadas ao combate à doença. Prédios públicos recebem iluminação rosa até o final do mês para promover a conscientização sobre a doença.

Segundo Queiroga, o Brasil tem uma das maiores políticas públicas de enfrentamento do câncer de mama no mundo. Ele disse que o governo tem encarado o combate ao câncer de mama como prioridade e defendeu o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Queiroga ainda lembrou que a Constituição garante a saúde como um direito fundamental.

“Temos que cuidar para aumentar o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento cirúrgico”, afirmou o ministro.

No Brasil, o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum, depois do câncer de pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional de Câncer. Também é o que causa mais mortes entre as mulheres.

Para 2022, o INCA estima a ocorrência de 66 mil novos casos. O câncer de mama também pode atingir homens, situação que representa 1% dos casos.

Com informações da Agência Senado e do Ministério da Saúde.

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