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Mortes por febre amarela neste ano já superam marca registrada em 2016

O Ministério da Saúde vai confirmar nesta quarta-feira (18/1) sete óbitos causados pela doença em Minas, dois a mais que no ano passado

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1 de 1 mosquito-213805_1280 - Foto: Pixabay/Divulgação

O Ministério da Saúde vai confirmar nesta quarta-feira (18/1) sete mortes provocadas por febre amarela em Minas Gerais: os óbitos, referentes às primeiras semanas de janeiro, já superam a marca registrada durante todo o ano de 2016, quando cinco casos foram comprovados.

A divulgação deve ser feita com base nos exames realizados em vísceras de pacientes que morreram com sintomas da doença neste ano, residentes naquele estado. Em 2009, ano em que foi identificado um surto da doença em vários estados brasileiros, 17 pacientes tiveram a morte confirmada pela doença.

A análise para confirmação do material foi feita no Instituto Evandro Chagas, do Pará. Testes preliminares já haviam indicado a presença do vírus no material coletado e encaminhado para o instituto para uma segunda análise.

O diretor do Instituto Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos, afirmou que ao longo da semana outros resultados deverão ser divulgados. Até o momento, a Secretaria de Saúde de Minas informou haver 184 casos suspeitos de febre amarela no estado, com 53 óbitos.

Desse total, 37 pacientes são considerados como portadores prováveis da infecção. Outros 15 casos (além dos 7 que serão anunciados como confirmados) são considerados como prováveis. Recebem essa classificação os casos em que um exame preliminar já indicou a presença do vírus.

Para Vasconcelos, o número de óbitos considerados prováveis pela febre amarela é considerado expressivo. Questionado se a situação é preocupante, o diretor mostrou cautela. “Preocupante é. Mas vamos primeiro confirmar a causa das mortes consideradas prováveis. É prematuro fazer um julgamento antes de ter o resultado dos demais exames.”

Vasconcelos afirmou que as primeiras amostras começaram a ser recebidas na sexta-feira. “Fizemos uma força-tarefa para analisar. Há sempre risco de contaminação. Por isso todos os testes são checados, duas, três vezes”.

Além da circulação da febre amarela em Minas, há suspeita de que o vírus esteja presente no Espírito Santo, estado que registrou nos últimos meses um aumento acentuado do número de mortes entre macacos. Esse tipo de evento é considerado por infectologistas como um sinal de recrudescimento da circulação da febre amarela. Uma vacinação de bloqueio deverá ser feita em 26 municípios capixabas.

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