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“Saidinha”: Pacheco defende mudança na lei após morte de PM em BH

Tramita no Senado um projeto de lei que extingue o benefício da saída temporária, a chamada “saidinha”. Pacheco cobrou mudança na norma

atualizado

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Edilson Rodrigues/Agência Senado
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1 de 1 imagem colorida mostra presidente do senado rodrigo pacheco - Metrópoles - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, que foi baleado por criminosos na noite de sexta-feira (5/1), em Belo Horizonte (MG).

O sargento da PM morreu nesse domingo (7/1), após dois dias internado. Ele foi atingido por três tiros durante uma abordagem. Dois deles acertaram o militar na cabeça.

O suspeito de efetuar os disparos é um homem com 18 passagens pela polícia que foi beneficiado pela saída temporária — a chamada “saidinha” — no Natal e não retornou ao sistema prisional.

Em uma publicação no X (antigo Twitter), Pacheco lembrou outros casos de agentes que foram alvos de criminosos durante a saidinha e pediu o endurecimento das leis. Tramita no Senado um projeto que extingue o benefício da saída temporária.

“O Congresso promoverá mudanças nas leis, reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar, estão servindo como meio para a prática de mais e mais crimes”, garantiu o presidente do Senado.

“Ou reagimos fortemente à criminalidade e à violência, ou o país será derrotado por elas”, defendeu Pacheco.


“Leis ultrapassadas”

A fala de Pacheco endossa a crítica feita pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que classificou a norma que permite o benefício da saída temporária como “ultrapassada”.

“Leis ultrapassadas podem tirar a vida de mais um policial em Minas. Bandidos com histórico de violência são autorizados para ‘saidinha’, que resulta em insegurança para todos brasileiros. Passou da hora disso acabar. A mudança tá parada no Congresso. Até quando?”, escreveu o governador mineiro no X.

Ele também lamentou a morte do PM e prestou solidariedade aos familiares, amigos e colegas da instituição. “Mesmo com todos os esforços dos médicos, o pai de família não voltou pra casa, mas o criminoso que devia estar atrás das grades, por força da lei, estava nas ruas e causou essa perda irreparável”, afirmou.

PM morto em abordagem

Identificado como Roger Dias da Cunha, de 29 anos, o sargento da Polícia Militar morreu, nesse domingo (7/1), após ser atingido por três tiros durante uma abordagem em Belo Horizonte (MG). Câmeras de segurança flagraram a ação.

Dos três disparos, dois acertaram o militar na cabeça. Os projéteis ficaram alojados no cérebro, o que tornou o quadro de saúde do sargento irreversível.

Em nota assinada pelo comandante-geral da PMMG, Rodrigo Piassi do Nascimento, a corporação lamentou o ocorrido e prestou condolências à família.

Confira o momento em que o PM é alvejado:

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