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RS: abono e 2 parcelas adicionais do seguro-desemprego são antecipados

Medidas fazem parte do pacote de ações voltadas a aliviar a situação dos trabalhadores assalariados do RS

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas
1 de 1 Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai antecipar o abono salarial e liberar duas parcelas adicionais do seguro desemprego a trabalhadores assalariados do Rio Grande do Sul (RS), como parte das medidas anunciadas na manhã desta quinta-feira (9/5) para aliviar a situação do estado gaúcho.

Além dos assalariados, as medidas visam atender beneficiários de programas sociais; o próprio estado e os municípios; empresas; e produtores rurais.

Segundo a Defesa Civil, o estado registrou 107 mortes e 164 mil pessoas estão desalojadas. Ao todo, 425 municípios foram atingidos pelas fortes chuvas.

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A antecipação do cronograma de pagamento de abono salarial 2024 vai ser válida no mês de maio e deverá beneficiar 705 mil trabalhadores com carteira assinada, segundo estimativa do Ministério da Fazenda. O impacto orçamentário desta medida é de R$ 758 milhões.

No que se refere ao seguro desemprego, a liberação das duas parcelas adicionais será válida apenas para os desempregados que já estavam recebendo antes da decretação do estado de calamidade, ao final da última parcela.

Serão beneficiados 140 mil trabalhadores formais desempregados no período de maio a outubro. O impacto dessa medida é de R$ 495 milhões.

12 medidas para o RS

Essas ações são parte de um conjunto de 12 medidas, com impacto orçamentário total de R$ 50,945 bilhões. Elas serão enviadas ao Congresso Nacional na forma de medida provisória (MP), mecanismo usado em casos de urgência.

A MP tem força de lei e vigência imediata, mas precisa da confirmação dos parlamentares em até 120 dias para ser definitivamente convertido em lei.

“Esse valor é um valor de alavancagem inicial que nos parece satisfatório”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele indicou que medidas adicionais poderão ser exigidas em um segundo momento.

No início da semana, foi reconhecido estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul para atender os municípios gaúchos até 31 de dezembro de 2024.

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