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RJ: usuários da Uber poderão acionar a polícia pelo próprio aplicativo

Operadores do serviço 190 receberão automaticamente localização em tempo real e dados da viagem em que for solicitada ajuda

atualizado

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Amanda Dias/BHAZ
Motorista de aplicativo
1 de 1 Motorista de aplicativo - Foto: Amanda Dias/BHAZ

Rio de Janeiro – A Polícia Militar e a Uber firmaram uma parceria inédita no estado do Rio, que prevê um botão “Ligar para a Polícia” dentro do aplicativo. O objetivo é proporcionar uma maior segurança tanto para o passageiro, quanto para o motorista.

A capacitação de profissionais que prestam serviço para o “190” começou nesta quarta-feira (27/4).

De acordo com a Uber, ao acionar o botão, o Centro de Controle Operacional da Polícia Militar (Cecopom) receberá um alerta automaticamente e terá a localização em tempo real, além de dados da viagem, como: placa, marca, modelo e cor do veículo, além dos nomes do motorista e usuário e do telefone cadastrado.

Como vai funcionar:

 

Para o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Marinho Pires, a parceria trará muitos benefícios. “Acreditamos que essa parceria vai contribuir muito para a Corporação e para a sociedade. Vale também ressaltar o caráter integrador dessa parceria e a importância de ferramentas tecnológicas aplicadas à área de segurança pública”, disse.

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Silvia Penna, diretora-geral de Operações da Uber, comentou a iniciativa: “Foi muito importante a disposição da Secretaria de Estado da Polícia Militar de manter esse diálogo conosco a fim de explorar essa tecnologia para apoiar o trabalho de atendimento a emergências de forma pioneira no Brasil. Se isso puder resultar no envio de ajuda mais rápida em situações críticas, será um recurso a mais para trazer mais segurança a todos que circulam nas cidades”.

Tecnologia

A tecnologia que será utilizada pela Uber foi desenvolvida pela RapidSOS, responsável pela primeira plataforma de respostas a dados rápidos de emergência no mundo.

Essa integração entre a empresa e a Polícia Militar será a primeira realizada no Brasil e terá a fase teste realizada na Baixada Fluminense. Depois, será expandida para as demais regiões do estado do Rio.

O serviço de integração entre os sistemas de segurança já é usado em mais de mil cidades dos Estados Unidos e de 29 estados do México.

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