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RJ: Boquinha, braço direito do miliciano Zinho, é baleado em confronto

Marcelo de Luna Silva, conhecido como Boquinha, teria sido baleado durante um confronto com policiais em Pedra de Guaratiba, na zona oeste

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Foto colorida de Marcelo de Luna Silva, conhecido como Boquinha - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Marcelo de Luna Silva, conhecido como Boquinha - Metrópoles - Foto: Reprodução

Dois homens foram baleados durante uma ação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em Pedra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (26/10). Um dos feridos é Marcelo de Luna Silva, o Boquinha, o braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) informou ao Metrópoles que a ação foi realizada com base em informações de inteligência das forças de segurança e que no local dois milicianos teriam entrado em confronto com os agentes. A corporação destacou que os suspeitos foram atingidos e socorridos para uma unidade hospitalar. A ação ainda está em andamento.

No local, os policiais civis apreenderam armas no local.

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Marcelo de Luna Silva foi encaminhado para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, onde foi internado e está estável.

Quem é Boquinha?

A 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou, em 11 de outubro deste ano, a prisão preventiva de Boquinha por ser apontado como membro da hierarquia da milícia que atua na zona oeste.

Além disso, ele responde outro processo ao lado de Zinho, chefe da milícia, e Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipico, pela execução, destruição e ocultação de um corpo de uma vítima que teria sido assassinada pelo grupo criminoso.

Confronto na zona oeste

Boquinha é o segundo miliciano baleado nesta semana na zona oeste do Rio de Janeiro. Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como Faustão e Teteu, foi morto durante um confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz.

A morte de Faustão, sobrinho de Zinho, teria desencadeado uma série de ataques a ônibus na capital fluminense na última segunda-feira (23/10). De acordo com a Polícia Civil, o miliciano teria reagido a uma abordagem dos agentes quando foi alvejado.

A milícia de Zinho é considerada a principal do Rio de Janeiro. O criminoso teria assumido o grupo após a morte de seu irmão Wellington da Silva Braga, o Ecko, em junho de 2021. A organização seria um desmembramento da Liga da Justiça, fundada nos anos de 1990 por Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, ex-vereador do Rio.

Zinho e Faustão são apontados como responsáveis pela morte do miliciano Jerominho, em agosto de 2022.

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