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RJ: advogado executado atrapalhava exploração de jogos on-line, diz MP

O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros em fevereiro deste ano. Segundo o Ministério Público, a motivação foi torpe

atualizado

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Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, advogado assassinado no Rio
1 de 1 Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, advogado assassinado no Rio - Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio de Janeiro concluiu que o advogado Rodrigo Marinho Crespo foi assassinado porque incomodava uma organização criminosa que atuava na exploração de apostas on-line. A informação consta na denúncia enviada pela instituição à Justiça.

Rodrigo Marinho Crespo foi morto no centro do Rio de Janeiro em fevereiro deste ano. O crime ocorreu à luz do dia e a poucos metros da seccional da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB-RJ). Segundo a denúncia do Ministério Público, o homicídio foi cometido por motivo torpe.

“Demonstração de força e poder, haja vista que a atuação profissional da vítima, como advogado, vinha incomodando interesses escusos de organização criminosa atuante, dentre outras atividades, na exploração de jogos de apostas on-line”, diz o documento.

O órgão ainda afirma que Rodrigo foi vítima de uma emboscada, tendo em vista que o executor monitorou a rotina do advogado e aguardou até que ele saísse do trabalho para atacá-lo, inesperadamente.

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O Ministério Público destaca que o crime foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, “que foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, quando se encontrava de costas, em típico ato de execução sumária”.

Relembre o caso

O advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi morto com, pelo menos, 18 tiros em 26 de fevereiro, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro da capital fluminense.

Cezar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira Moraes, e o cabo PM Leandro Machado da Silva foram indiciados pelo homicídio. A Polícia Civil do Rio de Janeiro também pediu a prisão preventiva dos acusados. Todos estão presos temporariamente.

Segundo as investigações, os denunciados participaram do monitoramento da vítima e estiveram juntos antes e depois do crime.

Outros suspeitos são investigados pela Polícia Civil. O inquérito foi desmembrado para identificar e responsabilizar criminalmente os demais envolvidos na morte de Rodrigo.

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