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Retirar Museu Nacional da UFRJ seria ato arbitrário, diz universidade

Segundo administração da faculdade, a indissociabilidade entre as duas instituições é prevista no artigo 207 da Constituição

atualizado

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Tania Rego/Agência Brasil
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1 de 1 tania-rego-agencia-brasil1 museu nacional - Foto: Tania Rego/Agência Brasil
Em nota divulgada na noite da sexta-feira (7/8), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se posicionou sobre a hipótese de o Museu Nacional ser retirado de sua administração. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o presidente Michel Temer estuda editar uma medida provisória para retirar o museu da alçada da universidade, depois que empresários e banqueiros demonstraram preocupação com a gestão da entidade.

“Qualquer medida dedicada a retirar da UFRJ o Museu Nacional representaria ato arbitrário e autoritário contra a autonomia universitária e a comunidade científica do país. O Museu Nacional não é uma instituição dedicada exclusivamente à guarda de acervo. Além da guarda da memória, da cultura do país e do mundo, ali se produz conhecimento, ciência de ponta reconhecida pela Capes com a nota 7, maior índice de avaliação possível para uma instituição acadêmica no Brasil”, diz a nota UFRJ.

“O Museu Nacional é uma unidade da UFRJ dedicada a ensino, pesquisa e extensão, cuja indissociabilidade é prevista no artigo 207 da Constituição Federal. O corpo altamente qualificado de docentes, pesquisadores, estudantes e servidores técnico-administrativos em educação do Museu jamais poderia se submeter a uma organização social ou qualquer outra instituição que não seja a UFRJ.”

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