O número de pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, que precisam de leitos de UTI no município do Rio de Janeiro é maior do que o número de vagas disponíveis na rede pública da cidade.
O tempo de espera para conseguir uma transferência, e sem o atendimento adequado, chega a mais de 15 dias.
As informações são do jornal Extra, do grupo Globo.
Nesta quarta-feira (25/11), 86 pacientes precisavam de terapia intensiva, mas só 37 leitos estavam disponíveis na cidade.
De acordo com a Prefeitura do Rio, a ocupação é de 93%, mas não há mais vagas em UTI na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital.
Crivella critica rede privada
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), disse que, atualmente, o maior programa na rede de saúde do município são os hospitais privados. De acordo com o político, que tenta a reeleição, a rede privada fechou leitos após a primeira onda da Covid-19.
“O grave problema é que os leitos privados fecharam. Nos tínhamos dois hospitais de campanha, um no Leblon e um na Barra, feitos pela rede D’Or. Eles foram fechados e desmobilizados quando a onda passou. O estado e o governo federal praticamente nunca abriram leitos. Era só nas nossas costas. Qual o nosso maior problema agora? A rede privada. Todos os hospitais fecharam leitos. A rede privada fechou os dois hospitais de campanha”, reclamou, durante evento de campanha nesta quarta.
No mesmo evento, Crivella descartou um novo lockdown na cidade, mesmo diante do aumento de casos e internações por Covid-19 na região.
“Nós temos os leitos e os equipamentos. Em reunião, o governador Cláudio Castro acertou o convênio para custeio de recursos humanos e medicamentos para abrirmos leitos que serão capazes de atender toda a Região Metropolitana 1, que abrange São Gonçalo e Baixada. Nós estamos vivendo um repique, mas temos condição de evitar uma segunda onda”, explicou o prefeito.
Covid-19 no Rio
Atualmente, o Rio de Janeiro registra um crescimento no número de mortes e casos de Covid-19 no estado.
Na terça, a média móvel de mortes apresentou uma variação de 216% na comparação com as duas semanas anteriores. É o 8º dia seguido de alta.
A média móvel de casos também está em alta, com variação de 44%.

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