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Rebelião em GO. Palco de chacina, presídio passa por vistoria

Após o motim entre facções rivais na segunda-feira (1º/1), foram encontradas três armas de fogo, além de facões improvisados

atualizado

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1 de 1 WhatsApp Image 2018-01-02 at 22.08.14 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Por determinação da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia começou a ser vistoriado na manhã desta quarta-feira (3/1). A visita foi agendada para as 8h30 pelo presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Gilberto Marques Filho, e o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Ricardo Balestreri.

Segundo o Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), o complexo passou por “revista padrão” em outubro de 2017. Após o motim entre facções rivais na segunda-feira (2), no entanto, foram encontradas três armas de fogo (duas pistolas 9mm e um revólver 38), além de uma série de facões improvisados.

A Secretaria de Segurança goiana informou que os representantes do TJGO produzirão um relatório em até 15 dias e o enviarão para a presidente do STF. O presídio, segundo as autoridades locais, está em péssimo estado de conservação e sofre com a falta de efetivo.

Rebelião
Detentos do regime semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO) fizeram uma rebelião na tarde de segunda-feira (1º/1). O confronto deixou nove mortos, 14 feridos e 99 fugitivos, segundo dados da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) do Estado.

De acordo com a Secretaria de Segurança, por volta das 14h, os presos da ala C invadiram a ala B por conta de uma rixa. A unidade foi retomada pelo Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (GOPE) duas horas depois, com o apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Uma desavença entre grupos rivais teria provocado o motim e os homicídios. Durante a briga, os internos atearam fogo em colchões e os corpos foram carbonizados. Em função da mutilação dos cadáveres, não há prazo para concluir a identificação das vítimas.

Após a rebelião, 153 presos foram transferidos para o Núcleo de Custódia e para o Módulo de Segurança do Complexo Prisional. Parte da Colônia Agroindustrial está interditada porque ficou destruída durante o motim e deve passar por reforma.

 

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