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Randolfe diz que Lula deverá vetar a emenda ideológica do PL à LDO

A emenda proíbe a destinação “direta ou indireta” de verbas para promover, incentivar ou financiar temas de oposição conservadora

atualizado

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Jeferson Rudy/Agência Senado
Plenário do Senado Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. Na pauta, duas medidas provisórias: a MP 1.185/2023, que altera a tributação de incentivos fiscais e a MP 1.187/2023, que cria o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Mesa: senador Jorge Kajuru (PSB-GO); presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); secretário-geral da Mesa do Senado Federal, Gustavo A. Sabóia Vieira. - Metrópoles
1 de 1 Plenário do Senado Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. Na pauta, duas medidas provisórias: a MP 1.185/2023, que altera a tributação de incentivos fiscais e a MP 1.187/2023, que cria o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Mesa: senador Jorge Kajuru (PSB-GO); presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); secretário-geral da Mesa do Senado Federal, Gustavo A. Sabóia Vieira. - Metrópoles - Foto: Jeferson Rudy/Agência Senado

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou, nesta terça-feira (19/12), que o governo tem posição favorável ao veto de emenda com teor ideológico acrescentada à Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2024.

Randolfe afirmou ainda que, quanto a outros temas, o governo ainda não tem posição definida.

A emenda a que o líder se refere proíbe a destinação “direta ou indireta” de verbas da União para promover, incentivar ou financiar diversos temas que são bandeiras conservadoras. São eles:

  • Invasão ou ocupação de propriedades rurais privadas;
  • Ações tendentes a influenciar crianças e adolescentes, da creche ao ensino médio, a terem opções sexuais diferentes do sexo biológico;
  • Ações tendentes a desconstruir, diminuir ou extinguir o conceito de família tradicional, formado por pai, mãe e filhos;
  • Cirurgias em crianças e adolescentes para mudança de sexo; e
  • Realização de abortos, exceto nos casos autorizados em lei.

Na Câmara dos Deputados, a emenda apresentada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) recebeu 305 votos favoráveis, 141 contrários e duas abstenções. Já no Senado Federal, o placar somou 43 votos a favor e 26 contra, sem abstenções.

Aprovação da LDO

O Congresso Nacional aprovou, em sessão conjunta nesta terça-feira (19/12), a LDO de 2024. A proposta mantém a meta de déficit zero das contas públicas para o ano que vem, como defende o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O projeto segue para sanção presidencial. O encontro foi realizado de forma semipresencial, ou seja, parlamentares puderam votar remotamente por meio do aplicativo InfoLeg. A opção é para garantir o quórum nas votações.

A LDO define as diretrizes para a elaboração do Orçamento. O Congresso ainda precisa aprovar a Lei Orçamentária Anual (LOA), com deliberação prevista para a próxima quinta-feira (21/12).

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