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Queiroga nega ter pedido demissão e ataca “indústria de boatos”

Sem usar máscara, ministro da Saúde deu entrevista para defender o governo e a maneira como o combate à pandemia é conduzido no país

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, fala com à imprensa sobre a saída do governo 5
1 de 1 Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, fala com à imprensa sobre a saída do governo 5 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, desmentiu, na tarde desta quinta-feira (2/9), os boatos de que teria pedido demissão do cargo. “Não pedi demissão e nem vou pedir demissão. Estarei aqui no Ministério da Saúde até o dia que o presidente da República decidir que sou útil à nação brasileira”, afirmou.

Dispensando a máscara de proteção ao falar com jornalistas, o ministro criticou o que chamou de “indústria de boatos”. “Não sei ao que interessa essa indústria de boatos, de fake news, somente para tentar desestabilizar o governo”, reclamou.

Nas redes sociais, Queiroga criticou a “notícia” e o jornalista que a publicou, recorrendo ao jargão jornalístico que indica “notícia falsa” para desqualificá-la: “O nome disso é barrigada”.

Veja:

Aos jornalistas, Queiroga defendeu a maneira como o governo Bolsonaro tem lidado com a pandemia: “Hoje empreendemos a campanha contra a Covid mais bem-sucedida do mundo, com queda no número de casos, de óbitos, e vamos vencer essa pandemia”.

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Notícia nas redes

Nesta quinta, uma notícia que circulou nas redes dizia que Queiroga havia comunicado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que não ficaria mais à frente do Ministério da Saúde.

Também ressaltava que o titular da pasta permanecerá na função até que o Planalto encontre um substituto. Ao Metrópoles, a assessoria do ministro garantiu que a notícia é fake.

Nesta sexta-feira (3/9), Marcelo Queiroga fará sua primeira viagem internacional como ministro da Saúde. Ele irá a Roma, na Itália, para participar da reunião de ministros da Saúde do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo.

A viagem, paga pelo governo brasileiro, acontecerá entre os dias 3 e 7 de setembro. A autorização foi publicada no último dia 16 no Diário Oficial da União (DOU).

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