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Quase 8 milhões de brasileiros foram vítimas de fraudes no último ano

Segundo levantamento, golpes mais comuns são: nome indevido para contratar empréstimos, falsificação de documentos e clonagem de cartões

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 22/02/2018 Dispositivo da PCDF identifica fraude em impressão digital Local: Instituto de Criminalística da Polícia Civil Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 22/02/2018 Dispositivo da PCDF identifica fraude em impressão digital Local: Instituto de Criminalística da Polícia Civil Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Um estudo feito pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que 7,8 milhões de brasileiros foram vítimas de fraude nos últimos 12 meses. Os dados mostram que a maior parte das ocorrências (41%) está ligada à clonagem de cartões de crédito.

De acordo com o levantamento, outros golpes mais comuns envolvem o uso indevido do nome para contratação de empréstimos (12%), falsificação de documentos para abertura de crediário (10%) e pagamento de boletos falsos (10%), e há ainda pessoas que foram vítimas de clonagem de cartão de débito (7%), falsificação de cheque (7%) e clonagem da placa de veículo (7%).

De acordo com o SPC Brasil, além de prejuízos financeiros e constrangimento, o consumidor sofre com o tempo gasto para resolver os processos burocráticos para regularizar sua situação, como comprovar que não realizou compras indevidas ou resolver uma possível negativação do CPF.

Para auxiliar a população na proteção contra fraudes, o SPC Brasil disponibilizou a ferramenta “SPC Avisa”. Com o serviço, o consumidor receberá informações via e-mail sempre que seu nome for incluído, excluído ou sofrer alterações cadastrais no banco de dados da entidade.

A pesquisa foi realizada em setembro e ouviu 800 consumidores, com idades superiores ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. Os entrevistados são de 12 capitais das cinco regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais e a taxa de confiança, de 95%.

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