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Presa por engano é libertada no Rio depois de 11 dias

Danielle Fortes, de 26 anos, foi para a cadeia acusada por dois crimes cometidos pela irmã mais nova, Daniela, 24, em sequência de erro

atualizado

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Danielle-Estevão
1 de 1 Danielle-Estevão - Foto: Reprodução

Depois de 11 dias presa por engano, confundida com a irmã mais nova, uma moradora de Magé, na Baixada Fluminense (RJ), foi libertada nesta terça-feira (18/06/2019). Danielle Estevão Fortes, de 26 anos, deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, no fim da manhã. A família, que lutou para provar a inocência da jovem, passou quase 24 horas em frente ao presídio até o reencontro. As informações são do UOL. “O momento mais difícil é não saber onde que minha irmã está. Por que ela me deixou passar por isso sabendo que não fui eu?”, desabafou Danielle ao deixar o presídio. Na sequência, ela foi recebida pelos moradores da praia de Mauá, bairro-distrito de Magé, com uma carreata em comemoração. Agora, quer aproveitar o momento.

Entenda o caso

Um erro de digitação impediu que Danielle Estevão Fortes, de 26 anos, presa por engano no lugar da irmã, Daniela Estevão Fortes, de 24, deixasse a cadeia nessa segunda-feira (17/06/2019).

Danielle foi presa por dois crimes que não cometeu. A real autora é Daniela Estevão Fortes, de 24 anos, irmã mais nova de Danielle. O problema decorreu de uma sequência de erros, que começou com a investigação da Polícia Civil e chegou à ordem de prisão, passando pela denúncia do Ministério Público. Nessa segunda-feira (17/06/2019), porém, depois de constatado o equívoco, a Justiça emitiu um alvará de soltura – e aí a digitação errada do nome de Danielle aumentou a gravidade do episódio. O documento trazia o nome Danielle Esteves. Além disso, o documento de identidade (RG) dela tinha um algarismo errado.

Os agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informaram que não poderiam soltar ninguém nessas condições. E ela continuou mais um dia na cadeia injustamente.

Os advogados de defesa de Danielle tentaram mostrar que o mandado de prisão trazia os mesmos problemas. Mas o erro que serviu para prender não serviu como justificativa para soltar uma inocente. Danielle trabalha em um salão de beleza, mas foi presa acusada de assaltar duas lojas de celulares em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 2018.

Segundo a família, Danielle tinha ido até a delegacia prestar depoimento como testemunha no dia 7 de junho, no caso de um irmão assassinado, quando foi presa. A verdadeira autora dos roubos, segundo a polícia, é Daniela, que segue foragida.

A família soube da prisão porque Danielle ligou para uma prima e contou sobre a confusão. Amigas garantem que a jovem sempre trabalhou honestamente.

Uma das provas que comprovaram o erro são as três pintas que Danielle tem no rosto, e que não existem na irmã.

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