metropoles.com

Prefeito manda caminhão jogar lixo em frente a Instituto do Ambiente. Veja

Segundo o prefeito de Magé (RJ), despejo de lixo foi “protesto” contra fechamento de aterro sanitário, interditado por crime ambiental

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Facebook
Rafael Tubarão prefeito magé (1)
1 de 1 Rafael Tubarão prefeito magé (1) - Foto: Reprodução/Facebook

O prefeito do município de Magé, no Rio de Janeiro, Rafael Tubarão (Cidadania), ordenou que uma caçamba de lixo fosse despejada em frente ao prédio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ). O material foi jogado na frente do instituto na manhã deste sábado (26/12).

Segundo o prefeito, a ação foi um ato de “protesto” contra a interdição do aterro sanitário da região, fechado pelo Inea nesta semana após notificações por crime ambiental. Os técnicos do instituto constataram escoamentos de chorume no solo e exposição de resíduos em área não impermeabilizada.

O despejo de lixo foi transmitido ao vivo na página de Rafael Tubarão no Facebook. O vídeo já tinha, até o maio da tarde, mais de 29 mil visualizações e 1,4 mil comentários. Nas imagens, ele reclama que a população está sofrendo com acúmulo de resíduos nas ruas após as fortes chuvas que atingiram a região na última semana. Veja:

Ele alega que, com a interdição do aterro, a prefeitura fica impossibilitada de fazer o descarte do lixo. “Isso é um absurdo para a população de Magé. Hoje a gente passou o Natal com o município cheio de lixo porque a prefeitura não pode recolher o lixo da nossa cidade pela interdição da nossa célula sanitária”, diz.

Rafael cita o transbordamento de chorume, razão pela qual o Inea interditou o aterro, mas diz que a ação foi “politicagem”.

“Eles alegam que transbordou o chorume depois de chover 250mm. Não sou técnico, não estou questionando se está certo ou errado. A população de Magé tem que saber que esse lixo não está sendo recolhido justamente porque o Inea não liberou”, defende.

0

O prefeito continua, dizendo que a interdição é uma “covardia com o povo de Magé”. Segundo Rafael, o fechamento do aterro foi um ato “político”. Ele afirma que decretou estado de calamidade pública.

A reportagem tenta contato com o Inea, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Compartilhar notícia