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Por falta de remédio, pacientes são amarrados em macas para intubação

Em falta nas UPAs de Curitiba, medicamentos são usados para manter os enfermos imóveis, durante o tratamento contra a Covid-19

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Kit-intubação
1 de 1 Kit-intubação - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O fim do estoque de neurobloqueadores utilizados no processo de intubação, em unidades de pronto atendimento (UPAs) de Curitiba (PR), exigiu que os profissionais da saúde adotassem uma medida extrema: eles tiveram que amarrar os pacientes às macas. A informação é do portal O Plural.

Segundo a reportagem, os medicamentos em falta são atracúrio, cisatracúrio e rocurônio, usados após a intubação, para manter o paciente imóvel.

Esses fármacos são usados em pacientes intubados, para promover o relaxamento da musculatura e, assim, reduzir o risco de danos às cordas vocais e demais estruturas das vias aéreas.

Quando o paciente se movimenta, há também o risco de redução da eficácia da ventilação, resultando na diminuição do índice de oxigenação em pacientes Covid-19.

Segundo a secretaria municipal de Saúde, “desde 2020 há uma escassez, no mercado, dos medicamentos neurobloqueadores (usados para evitar movimentos involuntários do paciente intubado), como o fármaco de uso hospitalar rocurônio. Portanto, há necessidade de uso racional por todos os serviços de saúde, inclusive UTIs hospitalares”.

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