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Por falta de peças, Fiat dá férias coletivas a 1,9 mil funcionários

Marca informou que parada pode afetar entrega do modelo Strada em até 150 dias. A picape foi carro mais vendido do país no trimestre

atualizado

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Leo Lara/Divulgação
Linha de produção dos motores turbo do grupo Stellantis, em Betim (MG)
1 de 1 Linha de produção dos motores turbo do grupo Stellantis, em Betim (MG) - Foto: Leo Lara/Divulgação

Nesta quarta-feira (14/4), a Fiat decidiu interromper por 10 dias o segundo turno de produção na fábrica de Betim, Minas Gerais. O motivo da pausa foi a falta de peças, seguindo o mesmo caminho de outras montadoras que interromperam as linhas de montagens nos meses de fevereiro e março.

O carro mais vendido do país no primeiro trimestre do ano foi a picape Strada, que é o principal modelo fabricado na unidade. A marca italiana afirmou em nota que 1,9 mil funcionários entrarão em férias coletivas na próxima segunda (19/4), “a fim de adaptar o ritmo de produção às condições atuais de volume e regularidade de fornecimento de componentes.”

A Fiat disse que continua em contato e em negociação com os fornecedores para a normalização dos fluxos de peças. A marca está entre as empresas que menos interromperam a produção devido à falta de equipamentos. Por isso, a Strada conseguiu ultrapassar o Chevrolet Onix no ranking de emplacamentos no mês de março e chegou a ser o primeiro nas vendas do trimestre.

A fabricação do modelo da General Motors segue parada em Gravataí (RS), com previsão de volta apenas em julho. A Fiat comunicou em seu site que os clientes que aguardam a entrega da picape Strada podem esperar por até 150 dias.

De acordo com a associação das montadoras (Anfavea), até o fim de março, 14 montadoras tinham parado totalmente ou parcialmente, afetando 30 fábricas e 65 mil funcionários em seis estados. Em abril, cinco empresas e 10 plantas continuam com as linhas de montagem interrompidas.

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