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Villas Bôas exalta atos que pedem intervenção: “Incrível persistência”

De acordo com general Villas Bôas, os manifestantes são pessoas “que orgulhosamente ostentam, protestam, contra os atentados à democracia”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Sessão Especial em homenagem ao General Eduardo Dias Costa Villas Bôas
1 de 1 Sessão Especial em homenagem ao General Eduardo Dias Costa Villas Bôas - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O general Villas Bôas exaltou, nesta terça-feira (15/11), os atos promovidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que estão insatisfeitos com o resultados das eleições deste ano. “Pessoas verde e amarelo que orgulhosamente ostentam, protestam, contra os atentados à democracia, à independedencia dos poderes, ameaças à liberdade e as dúvidas sobre o procresso eleitoral”, escreveu o militar.

De acordo com ele, os protestos contra o resultado das eleições e que perdem intervenção militar são pacíficos. No segundo turno do pleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República pela terceira vez.

O general ainda fez críticas à imprensa, afirmando que há “indiferença” na cobertura dos protestos. “O inusitado diante dos movimentos foi produzido pela indiferença da grande imprensa. Talvez nossos jornalistas acreditem que ignorando a movimentação de milhões de pessoas elas desaparecerão e não percebem que ao tentar isolar as manifestações podem estar criando mais um fator de insatisfação”, disse.

Sistema atual

“O ato de votar deve ser privado, enquanto a apuração deve ser pública e auditável”, escreveu. A declaração do general condiz com o sistema atual. O cidadão vota individualmente na cabine. Durante a apuração, a imprensa acompanha a “abertura” das urnas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) junto de autoridades presentes.

Neste ano, além do TSE, o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Defesa também fizeram auditorias nos votos e comprovaram a lisura do sistema.

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