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Vídeo: Aras diz estar atento a eventuais violências em 7 de setembro

Em convenção do PL no último domingo (24/7), Bolsonaro convocou seus apoiadores a irem às ruas na data comemorativa

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Augusto Aras Procurador-Geral da República tse eleicoes 2020 apuracao votos brasil 9
1 de 1 Augusto Aras Procurador-Geral da República tse eleicoes 2020 apuracao votos brasil 9 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O procurador-geral da República, Augusto Aras, divulgou nesta terça-feira (26/7) um vídeo no qual afirma que o Ministério Público Federal (MPF) está atento para a possibilidade de manifestações violentas no próximo 7 de setembro.

O vídeo, postado no canal pessoal de Aras no YouTube, é o trecho de uma reunião que teve com parlamentares de oposição. O vídeo começa com uma mensagem de texto dizendo o seguinte:

“Procurador-geral da República, Augusto Aras informa a parlamentares de partidos da oposição de medidas preventivas do MPF contra eventuais distúrbios em Sete de Setembro/22”.

Já no vídeo, Aras relembra aos parlamentares sobre a atuação na mesma data de 2021, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) também convocou simpatizantes. Ele diz que as convocações estão sendo monitoradas.

“Não deixamos que o 7 de setembro tivesse nenhum evento de violência. Eram movimentos espontâneos que espocavam em todo o país”, afirma ele no vídeo.

“Todos nós já estamos atentos a eventuais movimentos, espontâneo ou não, da sociedade civil no que toca à possibilidade de violência”, prossegue.

Atos pró-Bolsonaro

Em convenção do PL realizada na manhã do último domingo (24/7), no estádio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro convocou apoiadores para as ruas no dia 7 de setembro.

“Nós somos a maioria, nós somos do bem, nós temos disposição para lutar pela nossa liberdade, pela nossa pátria. Convoco todos vocês agora para que todo mundo, no 7 de Setembro, vá às ruas pela última vez”, disse Bolsonaro.

“Estes poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Têm que entender que quem faz as leis é o poder Executivo e o poder Legislativo. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Interessa para todos nós. Não queremos o Brasil dominado por outra potência. O que nós queremos é paz e tranquilidade, respeito à Constituição”, completou o presidente.

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