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Temer: Se a cada denúncia o governo parar, fica difícil

De acordo com o presidente, nomes como Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá são importantes porque “dialogam bem com o Congresso”

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1 de 1 WhatsApp Image 2016-09-22 at 15.49.20 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (18/10), que o governo vai esperar que as denúncias de corrupção e caixa 2 que envolvem membros de seu governos nos últimos dias “se consolidem” antes de tomar providências – sem especificar quais. De acordo com o presidente, nomes como Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá são importantes porque “dialogam bem com o Congresso” e podem ajudar na tramitação de projetos e reformas. Temer está em Tóquio para uma visita oficial de três dias.

Em seguida, o presidente ponderou as denúncias, minimizando-as. “O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alegação, uma afirmação. É preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, muito bem, o governo verá o que fazer”, disse, completando a seguir: “Se a cada momento que alguém mencionar o nome de alguém (na Lava-Jato) e isso passar a dificultar a ação do governo, fica difícil”.

Nos últimos dias, duas novas denúncias atingiram ministros de seu governo. Em sua recente edição, a revista Veja afirmou que o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, teria recebido R$ 3 milhões em propina para cancelar uma obra. A delação foi feita pelo executivo Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, que em depoimento disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) ter pago o valor em 2014, quando o ministro era secretário de Aviação Civil no governo de Dilma Rousseff.

Questionado pelo Estado sobre as denúncias na manhã desta terça-feira, Moreira Franco reagiu irritado e se recusou a comentar.

Esporte
Além dele, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB), é citado em depoimento da matemática Tania Maria Silva Fontenelle, ligada à construtora Carioca Engenharia. Ela afirmou ter comprado gado superfaturado da empresa Agrobilara Comércio e Participações Ltda, de forma a ampliar a movimentação de dinheiro em espécie, que teria como finalidade o caixa 2. A empresa tem como controladores membros da família Picciani, incluindo o ministro do Esporte; Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, e Rafael Picciani, deputado estadual e secretário municipal no Rio.

As informações fazem parte de um acordo de leniência assinado no escopo da Operação Lava Jato.

Nessa quarta-feira (19), ele se reúne com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e com o imperador Akihito.

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