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Temer diz que trabalha para convencer deputados a votar pela reforma

Presidente afirma que falta reforma da Previdência para “garantir a continuidade” do crescimento do país

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016
1 de 1 Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Em mensagem de vídeo gravada nesta sexta-feira (1º/12) e divulgada nas redes sociais do governo, o presidente Michel Temer revela que está empenhado em tentar convencer o Congresso a aprovar a reforma da Previdência. Reforçando a estratégia do governo de mostrar que a reforma combaterá os privilégios, Temer diz que “o que se busca é a igualdade de oportunidades, sem distinção entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada”.

“Tenho compromisso com o povo. Trabalho para convencer os companheiros do Congresso Nacional, que muito têm auxiliado o governo, a votar essa matéria pelo bem de todos”, afirma.

Confira vídeo abaixo:

Como tem feito em todos os seus discursos, Temer destacou que a economia está crescendo, a inflação e os juros caindo, que isso incentiva produção e o consumo, e resultado “da coragem de fazer as reformas necessárias”. “Produzimos mais mudanças do que qualquer governo do passado recente. Estamos transformando o Brasil”, diz o presidente, que completa: “Falta agora a reforma da Previdência, fundamental para garantir a continuidade desse crescimento que já está aí.”

Empenhado pessoalmente em tentar convencer a base aliada da necessidade da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer quer ouvir dos presidentes dos partidos no próximo domingo quais os pontos mais sensíveis nas bancadas para que durante a semana que vem consiga fazer um “pente-fino” no atendimento das demandas específicas.

O discurso do governo da necessidade da reforma tem sido repassado aos parlamentares neste trabalho de convencimento. Alguns saem do Planalto inclusive com tabelas e números para respaldar a defesa da reforma. Apesar do esforço, caso a estratégia não seja bem-sucedida, o Planalto já tem pronto o seu discurso de vacina. Como o próprio presidente já verbalizou em reunião pública no início de novembro – com ministros e diversos deputados da base -, caso a reforma seja derrotada quem perde é o País e o governo terá “feito a sua parte”.

A avaliação do governo é que a grande resistência não é mais em relação a pontos da reforma. O grande desafio é vencer o dilema entre a convicção dos parlamentares de que medida é necessária e a conveniência política, diante do temor do impacto eleitoral. “Temos condição de ter os votos. É uma coisa certa? Não, não é. Mas é uma coisa possível de acontecer. Temos que trabalhar mais ou menos nessa direção”, disse uma fonte do governo. O objetivo principal continua sendo a aprovação ainda este ano, embora a votação ficar para 2018 “possa vir a acontecer”.

No vídeo, Temer diz que a reforma é “para o povo”. “Porque combate privilégios e mantém os direitos de quem já se aposentou ou mesmo de quem já tem condições para aposentar-se”, afirma. “Não muda nada para o trabalhador rural, nem para os mais pobres, nem para os que dependem da assistência social”, reforça

 

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