metropoles.com

Temer diz que “gostaria de ter a burra cheia” para gastar no governo

“Precisamos saber de certas questões a serem enfrentadas agora para a sobrevivência daqueles que virão depois”, falou o presidente

atualizado

Compartilhar notícia

Beto Barata/PR
Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Beto Barata/PR

O presidente Michel Temer voltou nesta terça-feira (29/11) a defender a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que cria um limite para os gastos públicos, e que gostaria de ter o máximo de dinheiro para gastar em sua gestão.

“Precisamos saber de certas questões a serem enfrentadas agora para a sobrevivência daqueles que virão depois”, disse o presidente. “Qual é o governante que não gosta de gastar? Eu gostaria, como presidente da República, de ter a burra cheia e distribuir, ministro Meirelles [da Fazenda]. O ministro Meirelles não gostaria não, mas eu gostaria. Eu gostaria de dizer: olha aqui, agora tem o programa tal e agora tem o programa tal, mas agora isso não é possível”, acrescentou em discurso na cerimônia de entrega do Prêmio Mérito Brasil de Governança e Gestão Pública, oferecido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo o presidente, a Reforma da Previdência e a PEC, que tramita no Senado, representam um corte “na própria carne” do governo federal. “Estamos trabalhando para garantir o futuro do país. Caso contrário, em 2024 o país vai à falência como tem acontecido com vários estados brasileiros”, disse, destacando que o governo até o momento não teve “nenhuma derrota sequer no Legislativo”.

Temer acrescentou que será por meio dessas medidas que o governo poderá atender algumas das reivindicações das manifestações de 2013. “Em um dado momento da democracia [brasileira] foi possível aplicar preceitos em educação e moradia para os setores mais carentes que ascenderam à classe média. Veja que a partir daí começou a surgir reivindicações de outra democracia, em junho de 2013. Na verdade, isso foi algo que surgiu tanto pela postulação por eficiência nos serviços públicos e privados como pela ética na política”.

O presidente, no entanto, criticou atos de depredação durante protestos e manifestações. “O que a Constituição determina é o direito à manifestação. Não à depredação. Não há nenhum texto constitucional que autorize esses movimentos depredadores. As manifestações são mais que legítimas e revelam exata e precisamente a chamada democracia da eficiência”.

“Tem havido as mais variadas manifestações, contra as quais não devemos nos preocupar, desde que pautadas pela legalidade e por uma certa formalidade protestativa ou protestante, nós temos de admiti-las até como fruto da democracia. Não devemos criticá-las. Mas devemos, sim, criticá-las quando pautadas por critérios que não apenas buscam eficiência, mas quando pautadas apenas por sentimentos políticos”.

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?