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Técnicos do TCU rejeitam contas de Dilma Rousseff em 2015

Foram as manobras, chamadas de pedaladas fiscais, que embasaram o impeachment da petista pelo Senado, no mês passado

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
A resistência ao golpe de 2016 – Brasília(DF), 30/05/2016
1 de 1 A resistência ao golpe de 2016 – Brasília(DF), 30/05/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A situação da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) pode ficar mais complicada ainda. Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) apontaram irregularidades nas contas do governo federal em 2015. Foram as manobras, chamadas de pedaladas fiscais, que embasaram o impeachment da petista pelo Senado, no mês passado. A informação foi publicada na edição desta quarta-feira (1º/6) do jornal Valor Econômico.

De acordo com a reportagem, os técnicos do tribunal indicaram que o governo fez uso de medida provisória para efetuar mudanças na destinação de receitas vinculadas, o que é proibido por lei. Os servidores do TCU também apontaram calotes do governo em pagamentos que deveriam ter sido feitos nos dias 2 de janeiro e 3 de julho do ano passado ao BNDES e ao Banco do Brasil. Outro ponto apontado entre os casos suspeitos foi a quitação das “pedaladas” por meio de uma emissão de R$ 1,5 bilhão em títulos que foram adquiridos pelo BB.

As conclusões dos auditores do TCU serão encaminhadas para o ministro José Múcio, relator das contas do governo do ano passado, que dará 30 dias para a defesa de Dilma Rousseff antes de emitir seu voto. Como a presidente não está mais no comando do país, o processo deve ser encaminhado ao ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que assessora a petista afastada.

O jornal Valor Econômico apurou que há uma tendência forte de os ministros acompanharem integralmente o parecer técnico, condenando as contas do governo federal em 2015. Essa é a forma encontrada pelos integrantes do colegiado evitarem a “politização” do processo, como aconteceu com as contas de 2014, quando o então relator Augusto Nardes chegou a ser acusado pelo governo de ter antecipado seu voto. Com informações do jornal Valor Econômico.

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