O senador Humberto Costa (PT-PE) pediu, nesta terça-feira (5/7), que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e a Procuradoria da República no Distrito Federal investiguem as obras pagas pela Caixa Econômica Federal na casa do ex-presidente da instituição financeira Pedro Guimarães.
Guimarães deixou o cargo após o colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, divulgar denúncias de assédio sexual e moral feitas por servidoras e servidores contra ele, que nega todas as acusações.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo, o banco público pagou obras de melhorias na casa alugada por Guimarães, em Brasília, com a justificativa de aumentar sua segurança após o recebimento de ameaças on-line.
“Diante dos fatos apresentados pela reportagem, nota-se que a prática efetuada não se trata de caso isolado, mas sim de fato corriqueiro evidenciando claramente a total inobservância aos princípios mais basilares da Administração Pública, em especial o da moralidade”, diz o documento enviado aos órgãos de controle pelo senador petista.
A obra com verbas da Caixa na mansão de Guimarães, em bairro nobre de Brasília, foi feita em julho de 2020. Na ocasião, houve a instalação de postes de iluminação no jardim. Com custo aproximado de R$ 50 mil, a benfeitoria foi realizada por funcionários da empresa EMIBM Engenharia, que tem contrato com a Caixa para obras e manutenção predial.
O advogado de Guimarães defende a legalidade da intervenção.
De acordo com a apuração da Folha, Guimarães já havia pedido ao banco para construir uma cerca em sua mansão, que fica às margens do Lago Paranoá, mas não foi atendido pela equipe técnica responsável.

As mulheres relatam toques íntimos não autorizados, abordagens inadequadas e convites heterodoxos, incompatíveis com o que deveria ser o normal na relação entre o presidente do maior banco público brasileiro e funcionárias sob seu comandoRafaela Felicciano/Metrópoles

No fim do ano passado, um grupo de funcionárias decidiu romper o silêncio e denunciar as situações de assédio pelas quais passaramRafaela Felicciano/Metrópoles

A iniciativa dessas mulheres levou à abertura de uma investigação, que está em andamento, sob sigilo, no Ministério Público FederalRafaela Felicciano/Metrópoles

Pedro Duarte Guimarães, 51 anos, assumiu a presidência da Caixa Econômica Federal logo após a posse de Jair BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Graças à visibilidade que ganhou a partir da entrada para o governo, Pedro Guimarães planejava até sair candidato a deputado ou a senador nas próximas eleiçõesRafaela Felicciano/Metrópoles

Nos bastidores da Caixa, já há algum tempo correm relatos de que, para além de questionáveis sessões de coaching impostas aos empregados, Guimarães coleciona episódios de assédio sexual dentro do bancoRafaela Felicciano/Metrópoles

Andre Borges/Esp. Metrópoles

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Igo Estrela/Metrópoles

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