metropoles.com

Santana diz que reajuste em bolsas da Capes e do CNPQ sai em janeiro

Mais cedo, em fala trasmitida, o ministro fez a promessa de reajustar as bolsas, uma vez que elas não são ajustadas desde 2013

atualizado

Compartilhar notícia

Breno Esaki/Especial Metrópoles
Camilo Santana toma posse como ministro da Educação em cerimônia no Ministério, cercado de autoridades e políticos. Ele olha para o lado e conversa na imagem - Metrópoles
1 de 1 Camilo Santana toma posse como ministro da Educação em cerimônia no Ministério, cercado de autoridades e políticos. Ele olha para o lado e conversa na imagem - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou, nesta quinta-feira (19/1), que o reajuste prometido nas bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiors (Capes) será feito até o fim de janeiro.

“A ideia é de que, até o fim deste mês, o presidente possa anunciar os reajustes das bolsas tanto da Capes quanto do CNPQ. Valerá a partir do anúncio”, disse Santana, após reunião com reitores de universidades e institutos federais, que teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As bolsas não são reajustadas há 10 anos. “Reajuste das bolsas. Desde 2013, não há reajuste das bolsas da Capes e do CNPQ. O presidente já tem determinado estudo e avaliação nesse sentido” assegurou.

Veja os demais compromissos firmados para a educação:

  • O fortalecimento e respeito à autonomia das universidades, aceitando todos os reitores que forem nomeados pela comunidade acadêmica.
  • Retomar as obras paralisadas, que, segundo levantamento feito pelo MEC até agora, da creche até o campus, há mais de 4 mil inacabadas.
  • Reajuste das bolsas da Capes e do CNPQ. Segundo o MEC, desde 2013, não há alteração.

Orçamento reduzido

Em dezembro do ano passado, o grupo técnico de Ciência e Tecnologia da transição anunciou que o orçamento das duas instituições havia sido reduzido em 60%, contabilizando de 2013 a 2022.

O Ministério da Ciência e Tecnologia, no ano passado, também registrou tendência de redução no orçamento ao menos desde 2013, com efeitos diretos sobre a produção de conhecimento.

Em 2022, o montante disponível para investimento em pesquisa foi de R$ 2,7 bilhões, 15% menor do que em 2020 e 58% menor do que em 2015, quando a pasta teve à disposição R$ 6,5 bilhões. Com menos verba, o número de bolsas oferecidas pelo CNPq para doutorado caiu 80% nos últimos 10 anos.

No mesmo período, não houve reajuste na remuneração paga (R$ 1,5 mil para mestrandos, e R$ 2,2 mil, para doutorandos), mesmo que a inflação acumulada tenha chegado a 75%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Isso significa que as bolsas disponibilizadas atualmente, apenas para não perderem valor, deveriam ser de R$ 2.625, para mestrandos, e de R$ 3.850, para doutorandos.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?