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Renan Calheiros diz que quebra de sigilo da Jovem Pan é “um equívoco”

Relator da CPI ressaltou que retirou de pauta o requerimento que solicitava a transferência de dados bancários da empresa

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
oitiva do ex-secretário das Comunicações Fabio Wajngarten e Renan Calheiros
1 de 1 oitiva do ex-secretário das Comunicações Fabio Wajngarten e Renan Calheiros - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O relator da CPI da Covid-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL), classificou como “equívoco” o requerimento que pedia a quebra de sigilo bancário da Rádio Jovem Pan. A emissora foi acusada de receber dinheiro público para disseminar notícias falsas.

Calheiros afirmou que a medida fere a liberdade de expressão. “Foi um equívoco que aconteceu na nossa ausência. Nós já retiramos o requerimento. Preservamos, defendemos e vamos continuar a fazer a liberdade de expressão”, disse o senador.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), pregou a “coerência” dos pares na formulação dos pedidos de quebra de sigilo.

“A coerência prevalece, como sempre. A CPI não está aqui para fazer cerceamento de ninguém. Podemos divergir em pensamentos, mas não divergimos, de forma alguma, da democracia brasileira”, defendeu.

Conforme noticiado pelo Metrópoles, a transferência dos dados fiscais da Jovem Pan não era consenso entre senadores que integram o G7.

Alguns parlamentares do grupo questionaram a solicitação e temiam que ela fosse interpretada como uma tentativa de cerceamento do trabalho da imprensa.

O próprio relator havia declarado a aliados, no fim de semana, ter dúvidas sobre a pertinência do requerimento.

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