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Ramos e Maia definem data de votação da Previdência nesta terça (25)

Os parlamentares querem, o quanto antes, dar início à leitura do voto complementar do relator. Entretanto, texto ainda não está fechado

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Discussão da reforma da previdência (pec 006/19) na Câmara Legislativa.
1 de 1 Discussão da reforma da previdência (pec 006/19) na Câmara Legislativa. - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Comissão Especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL-AM), disse nesta terça-feira (25/06/2019) que vai se reunir no fim da manhã com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para definir uma data de votação para a Proposta de Emenda à Constituição nº 6.

A previsão inicial era começar a leitura do voto complementar do relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP), nesta quarta-feira (26/06/2019), mas como ainda faltam mais de 70 parlamentares para discursar, será difícil encerrar o período de debate nesta terça.

Se isso ocorrer, Ramos espera dar início à votação do texto ao menos nesta quinta-feira (27/06/2019). Mas o deputado ressaltou que só vai cravar um dia após conversar com o congressista fluminense. Isso porque, quando oposicionistas souberem o prazo, entrarão em obstrução. “Quero continuar conduzindo os trabalhos com diálogo, respeito e democracia”, afirmou.

Apesar da pressa para concluir a tramitação da reforma, o relator informou que o voto complementar ainda não está fechado e passa por “alguns ajustes”. O governo negocia com o tucano mudanças no texto referentes ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) — pago a pessoas com doenças raras – e à pensão por morte de policiais federais.

O líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), explicou a importância da pauta que envolve o BPC, principalmente porque “é uma prioridade para a primeira-dama (Michelle Bolsonaro)”.

Questionado sobre as declarações da líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), de que o voto complementar resultaria em uma economia de R$ 1 trilhão, o major apontou que “o governo já fica satisfeito com R$ 950 bilhões”.

A sessão desta terça começou com uma hora de atraso e está vazia devido ao feriado de São João, quando congressistas vão aos estados para participar das festividades da data.

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