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Por apoio, Planalto estuda recriar Planejamento e entregar ao Senado

Até o momento, primeiro escalão de Jair Bolsonaro conta com cinco deputados, mas nenhum senador. Ideia é fatiar Ministério da Economia

atualizado

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Fotos Hugo Barreto/Metrópoles
Coletiva à imprensa sobre o programa águas Brasileiras com o presidente Jair Bolsonaro, no palácio do planalto.
1 de 1 Coletiva à imprensa sobre o programa águas Brasileiras com o presidente Jair Bolsonaro, no palácio do planalto. - Foto: Fotos Hugo Barreto/Metrópoles

Às vésperas do começo formal dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar omissões do governo Jair Bolsonaro no combate à Covid-19, o Palácio do Planalto já estuda ceder um ministério para o Senado Federal em busca de apoio entre os parlamentares.

A ideia inicial é recriar o Ministério do Planejamento, mas senadores também miram o Ministério da Educação, hoje comandado pelo pastor Milton Ribeiro, e o Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Ricardo Salles.

Nos corredores do Congresso Nacional, a gestão de Ribeiro frente ao MEC é vista como “apagada”. Por isso, a pasta passou a ser reivindicada por parlamentares, que também têm interesse nos recursos da pasta.

No caso de Salles, a interpretação de aliados do Planalto é de que o ministro não ficará muito mais tempo no cargo. Apesar do mutirão em defesa do titular do Meio Ambiente feito nas redes sociais ao longo da semana, Salles deve deixar o governo “em breve”, o que abriria caminho para a nomeação de um senador para o cargo.

Se a troca de moeda de fato ocorrer, o time de ministros do atual governo terá seu primeiro senador. Atualmente, o primeiro escalão de Bolsonaro conta com cinco deputados federais: Tereza Cristina (DEM-MS), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Fábio Faria (PSD-RN), João Roma (Republicanos-BA) e Flávia Arruda (PL-DF), sendo os três últimos integrantes do bloco chamado “Centrão”.

O bloco, inclusive, reivindica, há meses, a recriação do Ministério do Planejamento. Na gestão de Bolsonaro, a  antiga pasta foi incorporada ao Ministério da Economia, que tem como titular Paulo Guedes, e virou secretaria especial. A pressão aumentou pelo que aliados identificam como “inabilidade” de Guedes na relação com o Congresso.

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