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Planalto cobra PSD e PSB, que prometem “fidelidade” ao governo Lula

Após duas derrotas significativas na Câmara dos Deputados, governo se encontrou com partidos para discutir e costurar articulação política

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Assessores Alexandre Padilha pós reunião com Lula em Brasília / Metrópoles
1 de 1 Assessores Alexandre Padilha pós reunião com Lula em Brasília / Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se reuniu, na tarde desta quarta-feira (10/5) com dirigentes do PSD na Câmara dos Deputados para discutir a articulação do governo com o Congresso Nacional e cobrar maior engajamento nas pautas governistas.

Participaram do encontro com os ministros André de Paula (Pesca e Aquicultura) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), e o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Irajá Lacerda.

Segundo relatos de interlocutores que participaram da agenda, o PSD reforçou a “fidelidade” ao governo. O Palácio do Planalto também se comprometeu a liberar emendas aos parlamentares.

Além do PSD, o governo reuniu a bancada do PSB na manhã desta quarta. Os encontros ocorrem após o governo sofrer duas derrotas significativas na Câmara dos Deputados: a derrubada de trechos do decreto que trata sobre o Marco Legal do Saneamento e a retirada de pauta do PL das Fake News por falta de segurança de que ele fosse aprovado pelos deputados.

O objetivo das agendas é cobrar que os partidos votem a favor do governo em matérias consideradas importantes. A expectativa é que reuniões com outros partidos da base governista sejam realizadas nos próximos dias.

“Nas duas reuniões, discutimos estratégias para acelerar a nossa pauta prioritária: os projetos que reestruturaram o governo, os que recriaram políticas sociais destruídas por Bolsonaro e os que vão permitir a retomada do nosso crescimento, como a nova regra fiscal”, escreveu Padilha nas redes sociais.

Reunião com PSB

Na reunião com o PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin, que participou do encontro com os dirigentes da sigla ao lado do também correligionário ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, o ministro Padilha também esteve presente.

Durante a reunião, o governo cobrou fidelidade do partido. O PSB tem 14 deputados em sua composição, além de três ministérios da Esplanada e a vice-Presidência da República.

Após o encontro, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que a derrota sofrida pelo Palácio do Planalto durante a derrubada de trechos do decreto do sanamento foi uma exceção e jurou que a sigla é governo “até o fim”.

“O compromisso do partido com o governo é um compromisso indiscutível. […] Precisamos ajudar o governo a dar certo. É nossa obrigação. Não estamos fazendo nenhum favor. Obrigação nossa é apoiar permanentemente o governo”, afirmou Siqueira.

Depois da reunião, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que o governo está empenhado “para resolver as pendências” com as legendas da base. “Está todo mundo trabalhando para destravar tudo. Essa é a orientação do governo como um todo”, disse Guimarães.

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