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PGR: deputados usaram cota parlamentar para divulgar atos antidemocráticos

Em investigação, os procuradores identificaram também fontes de custeio da líder do 300 do Brasil dias antes do ato antidemocrático

atualizado

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Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
protesto do grupo 300 do Brasil
1 de 1 protesto do grupo 300 do Brasil - Foto: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Deputados bolsonaristas do PSL teriam usado parte da cota parlamentar para fazer propaganda dos atos antidemocráticos — contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) — realizados em Brasília.

De acordo com informações do jornal O Globo, citando inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bia Kicis (DF), Guiga Peixoto (SP), Aline Sleutjes (PR) e General Girão (RN) teriam usado a verba pública para anunciar a realização dos atos.

No total, eles repassaram R$ 30,3 mil para a Inclutech Tecnlogia, do marqueteiro do Aliança pelo Brasil, Sérgio Lima, partido que Jair Bolsonaro (sem partido) tenta criar.

A Procuradoria-geral da República (PGR) iniciou as investigações sobre o financiamento dessas manifestações. Em um despacho, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, identificou, ainda, duas fontes distintas de envio de dinheiro à extremista Sara Winter, líder do grupo 300 do Brasil. Segundo o inquérito, ela recebeu R$ 10 mil na véspera do ataque com fogos de artifício contra o prédio da Corte. Ela nega participação no ato.

Na semana passada, 11 parlamentares bolsonaristas tiveram o sigilo bancário quebrado, além de terem ocorrido mandados de busca e apreensão expedidos contra blogueiros e youtubers pró-governo. Entre estes, Daniel Silveira (RJ), Carolina de Toni (SC), Alê Silva (MG), Carla Zambelli (SP), Cabo Junio Amaral (MG), Otoni de Paula (RJ) e o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

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