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PF suspeita que Jorge Viana tenha relação com propina de Palocci

O senador não é alvo da Operação, mas as suspeitas dos investigadores é que ele seja “o menino da floresta” identificado na planilha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht

atualizado

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Jefferson Rudy/ Agência Senado
Plenário do Senado Jorge Viana
1 de 1 Plenário do Senado Jorge Viana - Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado

A 35ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira (26/9), conduziu de maneira coercitiva para depor o consultor Marcio Antônio Marucci, um ex-assessor do Senado ligado ao senador Jorge Viana (PT-AC). As suspeitas são que ele possa ter relação com propina negociada pelo ex-ministro da Fazenda e Casa Civil Antonio Palocci, com a empreiteira Odebrecht.

Viana – irmão do governador do Acre, Tião Viana (PT) – não é alvo da Operação Omertà, nome da 35ª fase. As suspeitas dos investigadores é que ele seja “o menino da floresta” identificado na planilha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, tratado pelos investigadores como o “departamento da propinas”. O senador do Acre é engenheiro florestal.

A Lava Jato rastreou entregas de valores no endereço de Marucci. Em março de 2015, o alvo foi nomeado assessor parlamentar na primeira vice-presidência do Senado. Ele foi exonerado do cargo em junho deste ano.

As investigações contra Viana correm no Supremo Tribunal Federal (STF), onde estão os alvos com foro privilegiado.

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