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Presidente da Funasa e ex-assessor de Onyx são alvo de ação da PF

Ao todo, são cumpridos dois mandados de prisão e 41 de busca e apreensão no DF e mais cinco estados

atualizado

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Ednilson Aguiar/O Livre
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1 de 1 PF - Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

A Polícia Federal faz, na manhã desta quinta-feira (06/02/2020), a Operação Gaveteiro para apurar desvio de valores do então Ministério do Trabalho por meio da contratação de uma empresa de Tecnologia da Informação (TI) em Brasília e outros cinco estados.

O atual presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ronaldo Nogueira, e Pablo Tatim, ex-assessor do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, são alvo da PF. Ronaldo Nogueira foi ministro do Trabalho durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão. Os endereços estão situados no Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

A Dataprev, empresa de tecnologia de processamento de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é um dos endereços visitados pela PF. Os agentes cumprem um mandado de prisão contra o consultor jurídico José Ivanildo Dias Júnior.

Além das prisões e das buscas, a Justiça Federal determinou o bloqueio do valor aproximado de R$ 76 milhões nas contas dos investigados. Foram concedidas ainda medidas cautelares proibindo os investigados de se ausentarem do país.

As investigações, iniciadas em razão de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), apontam que a contratação da empresa foi apenas o subterfúgio usado pela organização criminosa que atuava no Ministério do Trabalho para desviar, entre 2016 e 2018, mais de R$ 50 milhões do órgão.

O objeto da contratação, segundo a PF, foi a aquisição de solução de tecnologia e licenças, voltadas a gerir sistemas informatizados do Ministério do Trabalho e detectar fraudes na concessão de seguro-desemprego.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular e corrupção ativa e passiva. As penas, se somadas, podem chegar a 40 anos de prisão.

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