“O que menos tem” na OMS é ciência, diz Bolsonaro em transmissão ao vivo
Segundo presidente, “parece” que a Organização Mundial da Saúde (OMS) “não acerta nada”. “Fica o tempo todo num vai e vem”, disse
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a Organização Mundial da Saúde (OMS) durante transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira (18/06).
Segundo Bolsonaro, “parece” que a organização “não acerta nada” quando se trata sobre o combate à pandemia do coronavírus. “Fica um vai e vem o tempo todo”, disse. “O que menos tem” é ciência, prosseguiu.
O presidente citou, equivocadamente, algumas recomendações feitas pela OMS quanto ao uso de máscaras de proteção e pesquisas envolvendo o uso da hidroxicloroquina.
“A nossa querida OMS, Organização Mundial de Saúde, fica o tempo todo num vai e vem. ‘Máscara protege. Não protege’. Quarenta aí… ‘Fica todo mundo em casa. É bom’. Agora não é bom. A questão da hidroxicloroquina: ‘Não vamos mais sugerir, orientar, fazer pesquisas com hidroxicloroquina’. Depois volta atrás”, afirmou Bolsonaro.
Em seguida, o presidente cita, novamente de forma equivocada, a ocasião em que a chefe do programa de emergências da Organização Mundial de Saúde, Maria van Kerkhove, afirmou que a transmissão da Covid-19 por pacientes sem sintomas da doença parece ser “rara”.
No dia seguinte, a OMS ressaltou que pacientes assintomáticos podem, sim, transmitir a Covid-19 e reforçou que a estratégia de combate à doença não mudou.
“Depois veio na questão do assintomáticos que raramente transmitem o vírus, depois, 24h depois, mudou de ideia completamente. A nossa OMS tá deixando muito a desejar nessa área. Fala-se tanto em foco em ciência, com todo respeito, o que menos tem é ciência na nossa OMS. Parece que não acerta nada. Fica num vai e vem o tempo todo”, continuou.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 47.748 mortes por Covid-19 e 978.142 diagnósticos positivos da doença.