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“Nunca vi reforma tributária ir para frente”, diz Bolsonaro

Presidente demonstrou ceticismo com proposta de reformulação do sistema de cobrança de impostos, visto que há “interesses dos mais variados”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Jair bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes durante coletiva teto de gastos
1 de 1 Presidente Jair bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes durante coletiva teto de gastos - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em conversa com apoiadores nesta quinta-feira (11/11), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nunca ter visto uma reforma tributária avançar, em seus quase 30 anos de atividade parlamentar. O mandatário elogiava a simplificação da legislação trabalhista, promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

“O Estado – em todos os níveis, federal, estadual, municipal – é muito voraz. Resolver esse negócio… Passei 28 anos no Congresso e nunca vi uma reforma tributária ir pra frente. Tão tentando uma agora, não sei se vai pra frente, porque os interesses são dos mais variados”, afirmou, na saída do Palácio da Alvorada.

“Na nossa reforma, o que eu determinei é que, no fim das contas, não tenha ganho para ninguém. Ninguém quer arrecadar mais. Algumas classes aí vão pagar um pouquinho mais, outras vão pagar menos, para tentar fazer um equilíbrio, mas não é fácil, não”, declarou.

As falas de Bolsonaro foram publicadas no YouTube, por um canal que apoia o mandatário e registra as interações com simpatizantes na Residência Oficial da Presidência da República.

O Congresso Nacional debate diversos projetos de reforma tributária, mas encontra dificuldade para chegar a um acordo. Bolsonaro já disse esperar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, use sua inteligência e seu currículo para aprovar a reforma tributária “possível”.

Tramitam paralelamente, na Câmara e no Senado, duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC): a nº 110/2019, no Senado, e a nº 45/2019, na Câmara. Ambas extinguem tributos que incidem sobre bens e serviços e propõem formas de unificação e simplificação da cobrança.

O Executivo é autor de um terceiro texto sobre o assunto. Trata-se do Projeto de Lei (PL) nº 3.887/2020, que institui a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).

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