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Nova presidente da Caixa repudia anestesista: “Não vamos tolerar mais”

Daniella Marques assumiu o comando do banco público após denúncias de assédio sexual de Pedro Guimarães

atualizado

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Gustavo Moreno/Metrópoles
Daniella Marques durante Coletiva de imprensa após a solenidade de posse da nova presidente da Caixa
1 de 1 Daniella Marques durante Coletiva de imprensa após a solenidade de posse da nova presidente da Caixa - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

A nova presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, repudiou a violência sexual cometida pelo anestesista Giovanni Quintella, que foi flagrado estuprando uma grávida durante o parto.

Daniella assumiu o comando do banco público no início de julho, em substituição a Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual. A troca ocorreu após o colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles revelar denúncias de servidoras da Caixa sobre o ex-presidente.

Não vamos tolerar mais nenhum tipo de violência contra mulheres, escreveu Daniella ao comentar o episódio do médico.

Veja:

O nome de Daniella foi patrocinado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de quem é próxima e com quem já trabalhou tanto no mercado financeiro quanto no governo. Ao tomar posse na Caixa, ela anunciou a criação de um canal exclusivo para atender mulheres vítimas de assédio.

Entenda

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, foi denunciado por funcionárias do Hospital da Mulher, de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na madrugada de segunda-feira (11/7).

As funcionárias filmaram o homem colocando o pênis na boca de uma mulher que havia acabado de fazer um parto cesariana. O crime dura cerca de 10 minutos e, ao final, o médico pega um papel para limpar a boca da vítima. Ele foi preso na madrugada desta segunda-feira (11/7).

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No domingo (10/7), Giovanni estava na terceira cirurgia com a mesma equipe quando foi flagrado pela equipe de enfermagem, que armou o flagrante.

A equipe mudou a sala de cirurgia para que o parto acontecesse no local onde o celular estaria gravando, dentro de um armário com vidro escuro, na posição onde o anestesista ficaria.

Há cerca de um mês a equipe de enfermagem já tinha notado atitudes fora do padrão de Giovanni. Uma delas era tentar dificultar a visão dos outros médicos durante a cirurgia, com um pano. A sedação em excesso e a movimentação suspeita durante a cirurgia também levaram colegas de trabalho a desconfiar do profissional.

Na tarde desta terça-feira (12/7), Giovanni Quintella irá passar pela audiência de custódia no presídio de Benfica.

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