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“Não há renúncia do comando da Câmara”, afirma Eduardo Cunha

Cunha considerou como “falta de assunto” as especulações sobre deixar a presidência da Casa

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Brasília – DF 17/04/2016
1 de 1 Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Brasília – DF 17/04/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que não pretende anunciar a sua renúncia do comando da Casa em entrevista prevista para ser realizada nesta terça-feira, 21. Em conversa com o jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda, 20, na véspera do pronunciamento, Cunha considerou como “falta de assunto” as especulações sobre deixar a presidência da Câmara.

“Falarei amanhã em entrevista. E não tem renúncia”, afirmou o peemedebista. Questionado se iria apresentar uma defesa pessoal em decorrência do avanço do processo de cassação na Câmara, o peemedebista respondeu: “Geral. Não tem um ponto”.

Sucessão
Diante de um possível anúncio de renúncia da presidência da Câmara por parte do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integrantes da bancada do PSDB da Casa se reúnem nesta terça-feira, 21, para iniciar as discussões sobre a sucessão do peemedebista.

O encontro dos tucanos, previsto para iniciar ao meio-dia, ocorrerá no mesmo dia em que Cunha realizará uma coletiva à imprensa em que deverá falar sobre a sua permanência no comando da Câmara.

“Vamos fazer amanhã uma reunião da bancada para iniciar a discutir esse assunto”, afirmou o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA).

O tucano nega haver uma articulação em curso com lideranças do PT e do PcdoB para apresentar um nome de consenso do grupo na disputa pela cadeira de presidente da Câmara, caso ela venha a ficar vaga. Imbassahy ressalta ainda que não está descartada uma composição com o chamado centrão (formado por PP, PR, PSD e PTB) para a escolha de um sucessor de Cunha.

“Primeiro temos que fazer uma escolha sem discriminar partidos ou grupos, até porque os antecedentes de dificuldades que a Câmara está vivenciando nos últimos meses recomendam muita cautela nesta decisão”, considerou. “Não tem essa de estar isolando grupo tal ou partido tal. Nosso pensamento é, na hora que for instalado esse processo, que está se aproximando em função da perspectiva concreta da vacância do cargo, dar início a essas conversações”, acrescentou.

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), retirou nesta segunda-feira, 20, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a consulta que poderia ajudar o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a reverter em plenário seu pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética na semana passada.

A intenção do parlamentar maranhense de retirar a consulta foi adiantada pelo Broadcast Político na última sexta-feira, 17. Em sua decisão, o parlamentar maranhense determinou o arquivamento da consulta.

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