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Mourão sobre Covid: “Número de óbitos ultrapassou limite do bom senso”

O vice-presidente comentou as decisões tomadas na reunião entre líderes dos Três Poderes para o combate à Covid-19

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mourão e Bolsonaro
1 de 1 Mourão e Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou na manhã desta quinta-feira (25/3) que o número de mortes em decorrência da Covid-19 “já ultrapassou o limite do bom senso”. O general pontuou que, com um novo ministro da Saúde, o objetivo agora é tentar “diminuir a quantidade de gente contaminada”.

“Agora, vamos enfrentar o que está aí e tentar de todas as formas diminuir a quantidade de gente contaminada e, obviamente, o número de óbitos, que já ultrapassou o limite do bom senso”, assinalou o vice-presidente.

Mourão fez menção ao encontro agendado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na quarta-feira (24/3), com os chefes dos três Poderes, para tomar medidas efetivas no combate ao novo coronavírus. Nos últimos 24 dias, o vírus Sars-CoV-2 vitimou 45.733 pessoas no país, tornando março de 2021 o mês mais letal da doença.

“Foram tomadas duas decisões em nível político estratégico. Uma, na área internacional, de aumentar nossa inserção e trabalho junto aos países que produzem insumos e vacina, para tentar acelerar a chegada desses insumos e vacinas no Brasil. A outra decisão é a criação desse comitê, que sinaliza um trabalho conjunto de todas as instituições que têm responsabilidade de debelar essa pandemia”, disse.

Comitê contra a Covid-19

Dentre as decisões tomadas na reunião, está a criação de um comitê para acompanhar os desdobramentos da pandemia.

“Fizemos reunião com todos os líderes da República, com a intenção de minimizarmos os efeitos da pandemia. Resolvemos que será criada uma coordenação conjunta aos governadores. Da nossa parte, o comitê se reunirá toda semana para debater o combate ao coronavírus”, destacou Bolsonaro ao fim da reunião de líderes.

A declaração representa mudança de postura do governo federal, que durante a pandemia renegou medidas de controle, como uso de máscara e distanciamento social. Além de defender o uso de tratamento precoce, já comprovado cientificamente ineficaz.

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