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Mourão atribui arquivamento de CPI à falta de provas “robustas”

Na segunda-feira (25/7), a vice-procuradora-geral da República pediu ao STF o arquivamento de cinco investigações contra Bolsonaro

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Gustavo Moreno/Metrópoles
O presidente Bolsonaro fala ao pé do ouvido do vice-presidente Hamilton Mourão na cerimônia militar em comemoração ao Dia do Exército, marcando os 374 anos da instituição - Metrópoles
1 de 1 O presidente Bolsonaro fala ao pé do ouvido do vice-presidente Hamilton Mourão na cerimônia militar em comemoração ao Dia do Exército, marcando os 374 anos da instituição - Metrópoles - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) se manifestou sobre o pedido de arquivamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) a respeito das ações protocoladas pela CPI da Covid contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Mourão, a decisão da PGR se deve à falta de “provas robustas” que poderiam sustentar o relatório final da comissão.

“A CPI deixou de analisar efetivamente quais teriam sido as ações do governo no combate à pandemia. Se focou em cima de pseudocasos de corrupção e acusações em cima do presidente, que no final das contas são infundadas. Não adianta ficar acusando sem você ter um conjunto de prova robusta. Aí o processo não anda, né? Então, virou mais um palanque político eleitoral por aí”, disse Mourão.

Na segunda-feira (25/7), a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de cinco investigações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) abertas em decorrência dos trabalhos desenvolvidos da comissão.

Lindôra não identificou, na atuação do governo federal durante a pandemia, os crimes de charlatanismo, prevaricação, emprego irregular de verbas, infração de medida sanitária e epidemia, majorado pelo resultado de morte.

A magistrada pediu ainda o arquivamento das investigações contra ministros, ex-ministros e aliados do governo de Jair Bolsonaro, como os deputados federais Ricardo Barros (PP-PR) e Osmar Terra (MDB-RS). Também entrariam na lista o ex-ministro Walter Braga Netto, agora candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro; os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário; e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Ao todo, no fim da CPI, 11 ações foram protocoladas no STF contra Bolsonaro e outros. Do total, sete receberam pedido de arquivamento nesta segunda (em dois deles, o presidente não consta no rol de investigados).

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