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Mourão aconselha Pazuello na CPI: “Cabeça fria no corpo quente”

Em entrevista à rádio CBN Fortaleza, o general afirmou que Pazuello não deve ir à CPI fardado, já que “exercia função civil”

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O vice-presidente Hamilton Mourão
1 de 1 O vice-presidente Hamilton Mourão - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou, na manhã desta sexta-feira (7/5), que no depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19,  no próximo dia 19 de maio, ele tem que ter “cabeça fria no corpo quente”.

“Óbvio que agora, com essa questão da CPI, o Pazuello não pode se furtar a comparecer e prestar seu depoimento. É óbvio que ele vai ser pressionado. Então, ele tem que manter a calma. Cabeça fria no corpo quente. É dessa forma que ele tem que se comportar”, disse o general em entrevista à rádio CBN de Fortaleza.

Questionado sobre a possibilidade de Pazuello comparecer à CPI fardado, como vinha sendo aconselhado, Mourão opinou que o general não deveria ir utilizando os trajes militares, já que a função de ministro é uma função civil.

“Não tem que ir fardado, porque ele não estava numa função militar. Apesar de ele ser um general da ativa, ele estava numa função civil, tem que comparecer em trajes civis e suportar a pressão”, afirmou.

Mourão comparou a presença de Pazuello na CPI à “guerra na selva”. “A guerra na selva tem meio dúzia de leis. Uma delas é: aprenda a suportar o desconforto e a fadiga sem queixar-se e seja moderado em suas necessidades. É isso que o Pazuello tem que fazer”, orientou.

O vice-presidente também salientou que a colocação do general, na pasta, foi uma decisão de risco: “Acho que, independente de ser general da ativa ou da reserva, a colocação do Pazuello como ministro da Saúde foi uma decisão de risco”, disse.

CPI da Covid-19

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

O ex-ministro Eduardo Pazuello seria ouvido na terça-feira (4/5), mas informou que não iria ao Senado após contato com duas pessoas infectadas pela Covid. Com isso, teve o depoimento remarcado para o dia 19 de maio.

Já foram ouvidos os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga.

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