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Moro diz que “não há uma situação de absoluta desordem” no Ceará

Paralisação de policiais militares do estado chega ao 7º dia. Até o momento, 147 assassinatos foram registrados

atualizado

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira (24/02/2020) que “não há uma situação de absoluta desordem nas ruas” do Ceará.

O estado vive uma crise na segurança pública, desde que policiais militares resolveram realizar motim, pedindo aumento salarial. Entre quarta-feira (19/02/2020) e domingo (23/02/2020), 147 homicídios foram registrados pela Secretaria da Segurança Pública (SSPDS) estadual.

Moro participou de uma reunião para acompanhar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará, autorizada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Moro participou da reunião com o governador Camilo Santana ao lado dos ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e André Luiz Mendonça (Advocacia-Geral da União)

Os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e André Luiz Mendonça (Advocacia-Geral da União) também participaram do encontro junto ao governador do estado, Camilo Santana (PT).

Pessoas nas ruas
“As forças estão aqui subsidiariamente pra atender a uma situação que nós entendemos ser temporária e que deve ser resolvida brevemente. Existe um indicativo de aumento de alguns crimes mais violentos, mas não há uma situação de absoluta desordem nas ruas. As pessoas estão nas ruas, nós circulamos nas ruas”, ressaltou Moro.

“Não existem, por exemplo, saques a estabelecimentos comerciais, nem nada disso. A situação está sob controle. Claro, dentro de um contexto relativamente difícil em que parte da polícia estadual está paralisada”, completou.

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