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Meirelles é favorável ao adiamento do reajuste de servidores para 2020

Para presidenciável, não está na hora para determinados grupos terem privilégio

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Pré candidato Henrique Meirelles conversa com empresários em Brasília – Brasília(DF), 29/06/2018
1 de 1 Pré candidato Henrique Meirelles conversa com empresários em Brasília – Brasília(DF), 29/06/2018 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Em entrevista coletiva à imprensa, o presidenciável Henrique Meirelles (MDB) declarou, na tarde desta sexta-feira (31/8), ser a favor da suspensão do reajuste previsto para os servidores públicos em 2019. Mais cedo, o presidente da República Michel Temer, anunciou que o acréscimo nos salários da categoria só deve ocorrer em 2020 para gerar economia de cerca de R$ 6,9 bilhões nas contas públicas.

“Quando eu era ministro da Fazenda, participei da decisão e proposta de adiar o reajuste. Portanto, sou favorável completamente a privilegiar e dar prioridade ao ajuste fiscal”, destacou. “O ajuste das contas é fundamental. Não está na hora para determinados grupos terem privilégios. Temos que pensar em toda a população”, emendou.

As declarações foram feitas na sede do MDB, em Brasília. Meirelles representa o partido na corrida presidencial das eleições deste ano. Na ocasião, o candidato citou ainda dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta, sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que avançou 0,2% no segundo trimestre do ano. Nos primeiros três meses de 2018, a alta registrada foi de 0,4%.

“A greve dos caminhoneiros colaborou para esse resultado, não só para maio, mas para o mês seguinte, para o segundo trimestre, na verdade”, disse Meirelles. “É normal o primeiro trimestre mostrar uma acomodação quando você tem uma recuperação muito rápida da economia no ano anterior. Tivemos um natal e um crescimento em dezembro muito grande. O segundo trimestre começou a crescer forte, mas houve sim influência da greve dos caminhoneiros”, completou.

Segundo Meirelles, os resultados dos próximos trimestres dependem da incerteza do cenário eleitoral. “Espero um crescimento mais expressivo no quatro trimestre, dependendo do resultado da eleição (se vai ser decidida no primeiro turno ou no segundo). Vamos aguardar! Vamos supor que eu ganhe no primeiro turno, bom, eu esperaria um crescimento forte. Se houver segundo turno, pode haver um crescimento menor. Mas, em 2019, entramos com um crescimento forte, acima de 3% ao ano” estimou o candidato.

 

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