metropoles.com

Maia não assina proposta de Orçamento de 2018 e causa saia justa

Presidente da República interino, o deputado deveria ter assinado o documento em cerimônia prevista para as 12h desta quinta-feira (31/8)

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodrigo Maia
1 de 1 Rodrigo Maia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não assinou a Proposta de Lei Orçamentária (Ploa), que, legalmente, tem de ser enviada ao Congresso Nacional nesta quinta-feira (31/8). Diante disso, não há ainda definição sobre quando haverá a entrega formal da matéria ao presidente do Congresso, Eunício de Oliveira (PMDB-CE).

A entrega oficial da Ploa, encadernada em livros, é uma tradição no Congresso, realizada todos os anos pelos ministros da área econômica. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, está em viagem à China. Portanto, a expectativa é que o chefe da Fazenda, Henrique Meirelles, cumpra o ato oficial. A cerimônia estava prevista para o meio-dia.

Maia deve retornar a Brasília por volta das 17h. Ele cumpre agenda de entregas de moradias e anúncio de intervenção de contenção de encostas na região serrana do Rio de Janeiro.

O governo terá de enviar proposta “fictícia” ao Congresso. Isso porque os parlamentares não concluíram a votação para aprovação da mudança da meta fiscal de 2018, de déficit R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões. O governo terá de enviar uma “mensagem modificativa” ao Congresso da Proposta de Lei Orçamentária depois que a mudança da meta de 2018 for aprovada.

A mensagem passará, então, a incorporar o Ploa e servirá de base para apresentação do substitutivo do relator da matéria na Comissão Mista do Orçamento (CMO).

Saia justa
Maia também provocou uma saia justa com a equipe econômica ao não assinar as medidas provisórias contendo as propostas de redução de gastos com a folha de pessoal e mudança na tributação. Isso porque a arrecadação extra com as mudanças de R$ 7 bilhões faz parte do pacote anunciado há duas semanas para reforçar o caixa e garantir o cumprimento da meta de déficit de R$ 159 bilhões.

Como presidente da República interino, Maia teria de assinar as propostas para que a economia dessas receitas pudesse ser contabilizada na proposta de lei orçamentária. As Medidas Provisórias (MPs) que vão postergar os reajustes dos servidores do Executivo e elevar a contribuição previdenciária de servidores sofrem forte resistência do funcionalismo, que promete reagir.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?