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Lula diz que tem “80% do ministério na cabeça”, mas vai esperar diplomação

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem diplomação marcada para o próximo 12 de dezembro

atualizado

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Presidente eleito, Lula, fala com a imprensa sobre a semana em Brasília e sobre o governo de transição. Na imagem, ele ajeita o terno - Metrópoles
1 de 1 Presidente eleito, Lula, fala com a imprensa sobre a semana em Brasília e sobre o governo de transição. Na imagem, ele ajeita o terno - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta sexta-feira (2/12), que só vai começar a anunciar ministros após ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE); a cerimônia está marcada para o próximo dia 12 de dezembro. A declaração foi feita no Gabinete de Transição para o novo governo, em Brasília.

“Eu, no fundo, no fundo, já tenho 80% do ministério na cabeça”, disse o petista. “Não quero construir um ministério para mim, mas, sim, junto com as forças políticas que nos ajudaram a vencer a eleição”, completou o presidente eleito, acrescentando que as conversas com partidos seguem até a semana que vem.

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Lula ainda declarou que a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, não será ministra, pois seguirá comandando o partido. “Ela vai ter muito trabalho. Certamente, muito mais trabalho que qualquer ministro, porque não é fácil presidir um partido como o PT.”

PEC da Transição

Sobre a PEC da Transição, Lula disse que a medida visa atender às “necessidades do povo”. Em entrevista coletiva concedida a jornalistas, o petista foi questionado sobre a possibilidade de submeter ao Congresso Nacional um subsídio menor do que o montante de R$ 175 bilhões previamente proposto por sua equipe. Ele respondeu que isso está em negociação e que o valor apresentado é o necessário. “Não tem valor mínimo. Se eu agora colocar limite para menos, é o menos que vai valer”, ponderou.

“Espero sensibilidade do Congresso. Na PEC da Transição, não há espaço para liberar emenda. É importante que as emendas estejam dentro da necessidade de programação do governo e que sejam liberadas pela programação do governo. Não pode continuar da forma como está. A PEC não trata de emenda, trata das necessidades do povo”, concluiu Lula.

Lula – que prometeu, durante a campanha, dar reajustes reais ao salário mínimo – reafirmou o compromisso, e ainda disse que os aumentos acima da inflação serão concedidos em cada um dos quatro anos de seu mandato.

 

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