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Lula faz apelo por vacinação no país: “Não podemos ser ignorantes”

Em agenda no Rio de Janeiro, presidente Lula disse tomar quantas vacinas “forem necessárias”: “Eu gosto da minha vida”, disse

atualizado

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Divulgação/Ricardo Stuckert
Lula no Rio de Janeiro
1 de 1 Lula no Rio de Janeiro - Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou nesta segunda-feira (6/2) que os benefícios das vacinas, entre elas a da Covid-19, da poliomielite e do sarampo, são comprovados cientificamente e que a população “não pode ser ignorante a ponto de achar que não vale a pena tomar vacina”. A campanha de vacinação no país começa em 27 de fevereiro (leia mais abaixo).

Durante agenda no Rio de Janeiro, quando anunciou um pacote federal de R$ 600 milhões para reduzir filas no Sistema Único de Saúde (SUS), Lula fez um apelo para que as crianças brasileiras sejam vacinadas na idade certa com todos os imunizantes disponíveis. Ele também criticou o “negacionismo” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que em diversas ocasiões colocou em dúvida a eficácia das vacinas contra a Covid-19.

“Efetivamente o governo [Bolsonaro]  é responsável por mais da metade das pessoas que morreram, porque poderiam ter sido evitadas pelo menos umas 350 mil, 400 mil mortes da Covid-19. Mas não foram. Agora a gente só tem que lamentar o que aconteceu nesse país, lamentar pelas vítimas e fazer um convite a vocês: pelo amor de Deus, a gente não pode ser ignorante a ponto de achar que não vale a pena tomar vacina”, afirmou Lula.

Em sua fala, o presidente ainda disse que a população “não pode vacilar”. “A gente não pode vacilar, a gente não pode brincar. É uma questão da ciência. Eu, se tiver dez vacinas da Covid, 50 para tomar, eu tomo quantas forem necessárias, porque eu gosto da minha vida. E eu acho que cada um tem que gostar da vida dos seus filhos. Levar as crianças na idade certa”, declarou.

“É assim que eu desejo que todo mundo cuide da vacina. Porque hoje, além da propaganda, é preciso convencer as pessoas, é preciso convencer o pai e a mãe que a criança tem que tomar vacina para o bem da criança, para o bem da família”, acrescentou Lula.

 “Criança robusta, forte e bonita”

Também nesta segunda, o presidente disse que o pagamento adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos a famílias cadastradas no Bolsa Família terá condicionantes, entre elas a necessidade da criança estar com a carteira de vacinação em dia e devidamente matriculada em uma escola.

O pagamento extra começará a ser pago pelo governo em março. Até lá, o Ministério do Desenvolvimento Social vai fazer uma varredura nos cadastros atuais de famílias do CadÚnico, base do programa.

“O Bolsa Família está voltando e volta com uma coisa importante, volta com condicionantes. […] Se [as crianças] não estiverem na escola, a mãe perde o auxílio. […] Se não tiverem atestado de vacina, a mãe perde o benefício”, afirmou.

Além disso, segundo Lula, mães gestantes deverão fazer todos os exames que a medicina exige. “Para que ela possa ter uma criança que nasça robusta, forte e bonita como eu”, destacou, entre risos.

Cronograma da campanha

Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou o cronograma do Programa Nacional de Vacinação 2023, que terá como objetivo melhorar os índices de vacinação do país, intensificando a imunização contra a Covid-19, influenza e poliomielite e sarampo.

Na primeira etapa, em fevereiro, o governo vai aplicar as doses de reforço das vacinas bivalentes contra a Covid-19 em grupos prioritários, como idosos, pessoas com deficiência, povos indígenas e quilombolas, trabalhadores da saúde, entre outros.

Em seguida, em março, as ações se concentrarão em ampliar o reforço para o restante da população. Primeiro, para os maiores de 12 anos e, depois, crianças (a partir de seis meses) e adolescentes.

Já em abril, a campanha visa a vacinação contra o vírus da Influenza. O reforço começa antes da chegada do inverno, que provoca o aumento de casos de doenças respiratórias. O governo também promoverá uma campanha de multivacinação contra a poliomielite e o sarampo nas escolas.

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