Líder do governo no Senado quer votação da terceirização nesta semana
Aloysio Nunes (PSDB-SP) defende que os parlamentares votem um dos projetos que regulamenta a terceirização trabalhista
atualizado
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O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), pretende levar à reunião de líderes da Casa nesta terça-feira (14) um pedido para que se vote, em plenário, uma proposta que regulamenta a terceirização do trabalho. O tucano defende que os senadores votem um dos projetos que já passou pela Câmara, em abril de 2015, sob a gestão do ex-presidente cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso por envolvimento na Operação Lava Jato.
Aloysio disse que a medida permitiria acelerar a discussão da matéria. Caso não haja modificações, o texto seguirá diretamente para a sanção presidencial. “Se vai para a Câmara agora (se for modificado), a Câmara já está empenhada com a reforma da Previdência”, ponderou ele, sem, entretanto, descartar eventuais “ajustes” na matéria.
Pelo texto aprovado há dois anos, o projeto permite que empresas terceirizem não só atividades-meio, como funções de apoio ao negócio central de uma determinada empresa, como serviços de limpeza e vigilância), mas também atividades-fim (todos os contratados de uma fábrica de calçados, por exemplo).Esse texto foi motivo de briga entre Cunha e o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), que, apesar da pressão do ex-colega da Câmara, “desacelerou” a tramitação da matéria, mandando-a tramitar inicialmente por quatro comissões temáticas.
Posteriormente, o texto foi remetido para a comissão especial da Agenda Brasil para que fosse apreciado exclusivamente pelo colegiado. Com o fim dessa comissão especial, a matéria seguiu para o plenário.