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Haddad indica grupo para “reprogramar pagamento” de dívida da Venezuela

Ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad participou de reunião com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

atualizado

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Breno Esaki/Metrópoles
Fernando Haddad
1 de 1 Fernando Haddad - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Após participar de reunião entre os representantes do governo brasileiro e venezuelano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que vai ser constituído um grupo de trabalho (GT) para “consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil” e, assim, reprogramar o pagamento dos débitos do país vizinho ao Brasil.

“No que diz respeito à Fazenda, vai se constituir um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e, a partir dessa consolidação dos números, reprogramar o pagamento. Então, é disso que a Fazenda foi tratar”, disse Haddad a jornalistas ao voltar ao Ministério da Fazenda. Ele, porém, não deu detalhes sobre como vai funcionar esse grupo.

Nesta segunda-feira (29/5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, no Palácio do Planalto, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para tratar do restabelecimento das relações bilaterais entre os dois países. Haddad participou da reunião ampliada entre os representantes das duas nações.

O mandatário venezuelano está no país pela primeira vez desde 2015, após anos de hostilidades entre os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Recepcionado com honras de chefe de Estado, Maduro teve uma reunião reservada com o mandatário brasileiro. Na sequência, ele será recebido para um almoço no Palácio Itamaraty.

O ditador venezuelano está em Brasília para participar da Cúpula de Presidentes da América do Sul, a convite do presidente Lula, no Itamaraty. Além dele, outros nove chefes de Estado do continente desembarcam na capital federal para o encontro de líderes.

Relações bilaterais

Lula e Maduro acertaram a reabertura das respectivas embaixadas e setores consulares e a designação do embaixador da Venezuela no Brasil. Segundo o Itamaraty, os dois também trataram das eleições venezuelanas a serem realizadas em 2024.

A imigração venezuelana para o Brasil e a proteção dos povos indígenas que residem nas fronteiras também foram assuntos que estiveram em negociação. “Atenção especial será atribuída aos temas fronteiriços, com destaque para a proteção das populações que residem nessa faixa, entre elas os povos Yanomami”, destaca comunicado sobre a visita de Maduro.

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